Guia da Semana

Foto: Divulgação

A banda Mettalica foi uma das que se apresentou em 2010

Está sepultado mais um ano de nossas vidas. Chega ao fim 2010 e, enquanto todos se preparam para as festividades, eu fico aqui pensando no que de bom, ruim e mediano aconteceu nesse ano que passou.

Pensando especificamente em atrações e shows (que é o que nos importa aqui, correto?), acho que 2010 foi o ano com o maior número de bandas, grupos, cantores gringos, shows e festivais que tivemos na história. Eu, pelo menos, não me lembro de algum outro ano parecido, com tanta coisa para ver em tão pouco tempo.

Desses shows maiores, os chamados majors/mainstream, um dos meus destaques fica para o Green Day, que fez um super mega hiper show, bem diferente do que fez em 1998, no Via Funchal. Foi um show mais espetáculo e menos rock/música, entendem?

O Metallica também fez um grande concerto, mas, provavelmente, o melhor do ano tenha sido o festival SWU e toda sua temática sobre a (in)sustentabilidade. Com toneladas de copos e embalagens plásticas produzidas durante o evento, dificuldade de locomoção na hora de voltar da fazenda, localizada no meio do nada em Itu, preços abusivos de alimentos e bebidas - que ainda podiam variar de banquinha para banquinha -, não me pareceu muito fácil sustentar a paciência.

Especificamente sobre o show, Rage Against The Machine é uma banda sensacional ao vivo. Parece que nunca pararam de tocar juntos, são perfeitamente entrosados, animados. Fúria do início ao fim.

O underground também não ficou para trás. A Fun At All, banda de hardcore melódico da Suécia, fez a minha felicidade e matou dez anos de espera para vê-los.

O Pennywise voltou ao Brasil com o novo vocalista Zoli (também vocal do Ignite) e Social Distortion cessou a espera de milhares de fãs que sonhavam em ver a banda ao vivo há tempos. E muitos outros se apresentaram por aqui.

Para 2011, já temos várias atrações confirmadas: Rise Against, Anti Flag, Rock in Rio, com presenças confirmadas de Red Hot Chilli Peppers, Metallica, Slipknot, etc.

Para o novo ano musical que se inicia neste final de semana, desejo, torço e espero que os produtores parem de pensar em lucros exorbitantes e terminem, de uma vez por todas, com coisas ridículas como, por exemplo, as pistas vip.

O que aconteceu com aquela coisa antiga de ver o show mais de perto quem chegou primeiro, não quem pagou mais? Uma pequena diminuição nos preços dos ingressos também iria bem, né? É um tanto absurdo pagar R$ 300 reais em um simples ingresso.

Bom, o jeito é aguardar o novo ano, seguir o que deu certo e corrigir o que não é legal. Principalmente pelo fim das pistas vip, hein!!!


Leia as colunas anteriores de Thiago de Oliveira:

Hardcore em festa

Experiência única

Quem é o colunista: Thiago de Oliveira, Thiagones.

O que faz: Tecnólogo em informática/desenvolvimento de sistemas, e músico quando me é permitido.

Pecado Gastronômico: Massa, molho e queijo!


Melhor lugar do mundo: O Meu Quarto.

O que está ouvindo no carro, iPod, mp3: Matisyahu Novo (disco Light), Snowing, Farside, I Shot Cyrus e algumas barulheiras.

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Atualizado em 6 Set 2011.