Guia da Semana

Reunindo personagens como Candido Portinari, Victor Brecheret, Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti, Henry Moore, Vik Muniz e Rivane Neuenschwander, além de bibliotecas ricas em títulos raros e espaços para restauração, os MAMs cobram valores populares de entrada e oferecem entradas francas, que facilitam o acesso da população. Conheça o acervo e os destaques dos espaços e não passe por lá sem apreciar verdadeiras relíquias do mundo da arte.

São Paulo



Com cerca de 5 mil obras, o acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo cresce anualmente. Fundado em 1948, pelo empresário Francisco Matarazzo, o espaço com as obras que pertenciam ao acervo do idealizador. No vasto material, há trabalhos de pintores brasileiros e estrangeiros, como Anita Malfatti, Di Cavalcanti, Miró e Picasso. Além disso, o local conserva exemplares da linha moderna e contemporânea produzidas a partir de 1950. Por lá, nomes como Candido Portinari, Tarsila do Amaral e Victor Brecheret figuram ao lado de personagens da atualidade como Leonilson, Leda Catunda, Rosangela Rennó, Cildo Meirelles, Vik Muniz e Rivane Neuenschwander. No ano 2000 foi criado o Clube da Fotografia, que reúne obras de artistas como Rochelle Costi, Rômulo Fialdini, Thomas Farkas e Luiz Braga. No mesmo ano, o museu lançou o Núcleo Contemporâneo, reunindo associados para apoiar a produção artística e contribuir para a ampliação da coleção.

Rio de Janeiro



O Museu do Rio de Janeiro acompanhou grande parte dos principais movimentos artísticos brasileiros. Obra do arquiteto carioca Affonso Eduardo Reidy, o local está fixado em meio aos jardins no Aterro do Flamengo, junto à Baía de Guanabara, próximo do centro da cidade. Atualmente com cerca de onze mil obras, destacam-se na coleção Mademoiselle Pogany, Jackson Pollock e Ben Nicholson. Outro valor inestimável é a tela de Georges Matthieu, Morte Antropofágica do Bispo Sardinha. Trata-se da maior tela do artista existente na América do Sul. Nomes internacionais como Fernand Léger, Alberto Giacometti, Jean Arp, Henry Moore, Joaquin Torres García, Cruz Díez e Jorge de la Veja também figuram por lá. Além dos brasileiros clássicos como Anita Malfatti, Tarsila do Amaral, Ismael Nery, Bruno Giorgi, Bruno Giorgi e Maria Martins.

Bahia



O acervo do Museu de Arte Moderna de Salvador abriga cerca de 700 obras de artistas regionais, nacionais e várias partes do mundo. São pinturas, tapeçarias, desenhos e gravuras, distribuídas em dos principais monumentos da cidade. Inaugurado em 1960, foi instalado no Teatro Castro Alves e, em 1966, transferido para o Solar do Unhão. Personalidades como Alfredo Volpi, Portinari, Di Cavalcanti, Flávio di Carvalho e Tarsila do Amaral são referências no espaço, que mescla o modernismo com fotografias e obras contemporâneas. Um dos grandes destaques é o acervo de Rubem Valentim. Doadas ao MAM pela família do artista soteropolitano, as esculturas, serigrafias e pinturas integram uma das mostras mais importantes da instituição. Com símbolos e signos litúrgicos afro-brasileiros aliados a um poderoso vocabulário visual, gesto que o associa ao concretismo, o material retrata a força da ancestralidade e herança africana da região. O museu agrega espaços para oficinas de arte e ateliê de conservação e restauro.

Recife



Um dos mais recentes a ser inaugurado, o Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães (MAMAM) abriu suas portas em 1997. O espaço conta com um acervo de cerca de 1.100 trabalhos, que abrange um período histórico compreendido entre 1920 e 2008 - que fazem parte obras da arte moderna e contemporânea brasileira. Entre elas renomados artistas, como João Câmara, Vicente do Rego Monteiro, Aloisio Magalhães, Gil Vicente, entre outros. Pertencente à Fundação de Cultura Cidade do Recife, o órgão se tornou centro de referência da produção das artes visuais de Picasso, Gilvan Samico, Joseph Beuys, Jean-Michel Basquiat, Miguel Rio Branco, Auguste Rodin, Vik Muniz, etc. Importantes obras de seu acervo também têm sido mostradas com frequência ao público, destacando-se o conjunto de telas de Vicente do Rego Monteiro e a série "Cenas da Vida Brasileira", de autoria de João Câmara.

Juiz de Fora



O Museu de Arte Moderna Murilo Mendes apresenta um dos mais importantes acervos de Minas Gerais. Sua história começou em 1976 quando a viúva do poeta juiz forano, que intitula o espaço, doou parte da biblioteca e do acervo de artes plásticas do escritor, considerado o maior conjunto de obras modernas ingressado no Brasil na segunda metade do século XX. Com 300 obras assinadas por artistas como Picasso, Hans Richter, Joan Miró, Portinari, Alberto Magnelli e Ismael Nery, o espaço comporta laboratórios de conservação e restauração de obras de arte, duas galerias destinadas à exposição e biblioteca com mais de 8 mil livros. O museu abriga as bibliotecas dos professores Arcuri e Guima, ricas em volumes sobre história, filosofia, arquitetura, artes cênicas, literatura em geral, entre outros. Nas artes plásticas, tem se expandido através de doações e parcerias com outros locais similares. A instituição possui laboratórios de conservação e restauração, que atendem não só as peças do acervo do museu, como prestam serviços de consultoria e restauração de patrimônio a particulares.

Atualizado em 6 Set 2011.