Guia da Semana

Chega aos cinemas nesta quinta-feira, 14 de julho, o muito aguardado reboot de “Os Caça-Fantasmas” (1984), chamado apenas de “Caça-Fantasmas”. Dirigido por Paul Feig (“A Espiã Que Sabia de Menos”) e composto por um elenco principal feminino, o filme tem sido alvo de críticas acaloradas antes mesmo de estrear – afinal, mexer com a memória afetiva dos fãs é sempre uma aposta arriscada.

O Guia da Semana foi conferir a novidade para descobrir se esta estreia vale o seu ingresso. O veredicto? Vale sim – e muito!

Confira 4 motivos para não perder esta estreia:

1. As Caça-Fantasmas

Depois de toda a polêmica que a escolha do elenco trouxe para este reboot, nada mais justo do que elas serem o principal motivo para você conferir o filme. E vale cada centavo: Melissa McCarthy, Kristen Wiig, Leslie Jones e Kate McKinnon têm uma química enorme em cena e cada uma tem seu jeito particular de arrancar risadas. Além disso, o roteiro esperto de Paul Feig e Katie Dippold insere algumas piadas certeiras alfinetando o preconceito sofrido pelas atrizes por ousarem interpretar personagens que, na versão original, eram masculinos.

2. Kevin

Mulherada à parte, o fato é que o campeão de piadas hilárias é o secretário do grupo, Kevin, interpretado por Chris Hemsworth (“Thor”). O personagem é, ao mesmo tempo, uma crítica à tradição hollywoodiana de incluir coadjuvantes femininas atraentes e pouco inteligentes apenas como colírio para os olhos, e um presente bem-humorado para o público feminino (com direito a uma sessão de fotos sem camisa durante os créditos finais).

3. Easter Eggs por todos os lados

Os fãs do clássico de 1984 também têm a diversão garantida. No novo filme, quase todos os atores relevantes do filme original fazem alguma ponta e há diversas referências aos espaços, fantasmas e eventos do primeiro longa. A propósito, pode ser uma boa ideia ficar na sala até o final dos créditos.

4. Diversão despretensiosa

O ponto mais positivo de “Caça-Fantasmas” é o seu tom despretensioso. Assim como o original, que não teve medo de eleger quatro nerds como seus protagonistas e misturar fantasmas, portais dimensionais e criaturas mitológicas numa aventura que, acima de tudo, deveria ser divertida, o novo filme também se permite mergulhar fundo nos absurdos de sua história, pincelando questões importantes como amizade e feminismo sem tentar se levar muito a sério. No final, o que vale é o sorriso no rosto e a música-tema na cabeça.

Por Juliana Varella

Atualizado em 16 Jul 2016.