Guia da Semana

Foto: Sxc.Hu



Durante o verão, é preciso tomar alguns cuidados especiais com as crianças para enfrentar as altas temperaturas sem problemas. Em primeiro lugar, a alimentação da garotada deve ser adaptada. É importante aumentar a ingestão de comidas leves, como frutas, legumes (bem lavados) e grelhados, além de diminuir o consumo de frituras e doces. Vale lembrar que nesta época de clima quente, os alimentos estragam com mais facilidade. Por isso, tenha cuidado ao consumir maionese não-industrializada, cremes e comidas de procedência e conservação duvidosa.

A desidratação também costuma ser muito comum e se caracteriza pela perda de líquidos e sais minerais. O problema pode ocorrer por vários motivos, como suor intenso, vômito ou diarréia. Por isso, a ingestão constante de líquidos é essencial. Também é muito importante deixar as crianças brincando em ambientes arejados e sombreados, sempre usando roupas leves.

O principal sintoma de uma criança desidratada é a sede. No entanto, algumas vezes elas não se queixam disso. Por isso, o ideal é oferecer constantemente bebidas saudáveis aos pequenos, como água natural ou de coco e sucos de frutas.

A exposição ao sol também deve ser cercada de cuidados. Para evitar problemas, o ideal é curtir a praia ou piscina com a garotada antes das 10h, ou após as 16h. Para evitar queimaduras, reaplique regularmente o filtro solar na criança e não a deixe dormir no sol. Os chapéus ou bonés são essenciais, pois cobrem o rosto e o pescoço. E lembre-se: proteja seu filho mesmo em dias nublados!

Já os bebês não devem ficar expostos ao sol por mais de 30 minutos, sendo 15 minutos de frente e 15 de costas. Vale ressaltar que os filtros solares são obrigatórios, mas só podem ser usados em crianças após os seis meses de idade. O mesmo vale para os repelentes.

Enquanto estiver na piscina ou na praia, redobre a atenção. Os acidentes costumam variar de acordo com a faixa etária. Em torno dos cinco anos, por exemplo, são comuns acidentes com traumatismo, pois as crianças têm muita energia e não medem o risco quando se atiram na piscina. Já entre três ou quatro anos, o maior risco é o de afogamento. Portanto, o melhor é nunca deixá-las sozinhas na piscina ou no mar.


Quem é o colunista: Dr. Jorge Huberman.

O que faz: neonatologista e pediatra do Hospital Albert Einstein e do Instituto Saúde Plena.

Pecado gastronômico: salada tropical do restaurante Mestiço.

Melhor lugar do Mundo: Rhodes, na Grécia.

Fale com ele: (11) 5056.8818, [email protected] ou acesse seu site


Atualizado em 1 Dez 2011.