Guia da Semana

Por Meriane Morselli



Judô, natação, ballet, música e informática são atividades normalmente praticadas em pré-escolas e primários. A variedade oferecida pelas escolas aumenta a cada ano e uma das novidades são as aulas de ioga. A prática milenar que veio da Índia chega ao ensino dos pequenos para ajudar corpo e mente.

Segundo especialistas, o recomendado é que a atividade seja praticada a partir dos 3 anos de idade. Dentro e fora da escola, o resultado para a "criançada zen" tem sido satisfatório. É o que diz a pedagoga Tathy Morselli, que ensina a prática indiana para crianças de 6 anos numa escola bilíngüe em Moema, na capital paulistana.

As aulas, que duram em média 20 minutos e acontecem desde fevereiro, sempre são muito divertidas e mexem com corpo e mente dos pequenos. Segundo a educadora, o que as crianças mais gostam são os exercícios que envolvem torção e força. Mas não ficam fora aqueles que mexem com respiração e incentivam a meditação. Ela alerta também para o fato de que ioga não substitui a educação física e que o ideal é que as atividades sejam associadas.

Quanto ao risco de dores e lesões musculares a recomendação é: se doer, pare imediatamente. Para as crianças, as posições de ioga não são de permanência, é fazer o exercício e terminar. A professora ressalta que, apesar da técnica trabalhar de uma forma que evita ao máximo que as pessoas se machuquem, é sempre bom ficar atento para não se machucar.

Fora da escola, o método também tem agradado aos pais. "Muitas famílias me procuraram para falar de como as crianças estão motivadas com a nossa prática", afirma Tathy. Melhorar o desempenho da criançada na sala de aula também está entre os objetivos das sessões de ioga. A educadora conta que assim como nos exercícios, as crianças podem com concentração, vontade e motivação construir novas possibilidades. Isso se aplica tanto na prática da nova atividade quanto no conhecimento do mundo.

Atualizado em 1 Dez 2011.