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Em ritmo frenético, com números musicais coreografados e cantados ao vivo pelos atores, o espetáculo traz textos de grandes autores da literatura, tais como Miguel de Cervantes, Anton Tchekov, Molière e Martins Pena, mostrando um dos mais antigos, leves e divertidos gêneros da história do Teatro: a farsa. Nascido na Grécia Antiga no século V a.C., e consolidado na França do século XV, ele permanece, como se verá, esbanjando vitalidade.Farsa já foi assistido por 50 mil pessoas em mais de 150 apresentações realizadas em 29 cidades desde a sua estreia nacional em agosto de 2007 no Theatro São Pedro, em Porto Alegre; concorreu a oito premiações em diversas categorias, incluindo as de Melhor Espetáculo e Melhor Diretor (Luiz Arthur Nunes); e representou o Brasil ano passado no XXX Festival Internacional de Teatro de Manizales (Colômbia) e na edição de Bogotá do II Festival VivAmérica.
O espanhol Miguel de Cervantes (1547-1616) comparece com Os Faladores, em torno da volúpia verbal de dois incorrigíveis falastrões. O russo Anton Tchékov (1860-1904), com O Urso, sobre as desavenças e o enlace entre um rude fazendeiro e uma bela e suspirosa viúva. O francês Molière (França, 1622-1673), com O Médico Saltador, que narra em ritmo frenético as peripécias de um criado que se faz passar por médico para promover a união do patrão com a sua amada. Por fim, mas não por último, o nosso Martins Pena (1815-1848) prova que sua dramaturgia nada deixa a dever aos consagrados companheiros de ofício do Velho Mundo com a rocambolesca Os Ciúmes de um Pedestre, sobre as artimanhas de um fogoso vizinho e de um jovem enamorado para encontrar a mulher e a filha do temido capitão-do-mato, que, em suas andanças atrás de escravos fugidos, as mantém trancafiadas a sete chaves.
Farsa é o terceiro da série de cinco espetáculos envolvida no projeto de pesquisa e encenação, em um período de dez anos, de diferentes vertentes da dramaturgia cômica universal, desenvolvido pelo ator Marcos Breda em parceria com a Caravana Produções Culturais, com a colaboração de Luiz Arthur Nunes. Antes dele, subiram à cena o clássico da commedia dell´arte Arlequim Servidor de Dois Patrões, de 2002, que permanaceu dois anos em repertório, e o melodrama A Maldição do Vale Negro, de 2004.
Ficha Técnica:
Direção: Luís Artur Nunes
Elenco: Marcos Breda, Mario Borges, Claudia Ohana, Gabriel Wainer, Iris Bustamante, Carmen Frenzel e Kadu Fávero.
Cenografia: Hélio Eichbauer
Figurinos: Coca Serpa
Iluminação: Paulo César Medeiros
Música: Alexandre Elias
Visagismo: Rose Verçosa
Classificação Etária: Livre
Duração: 1h30
Ingressos:
Platéia: R$ 50,00
Camarote Central e cadeira extra: R$ 40,00
Camarote Lateral: R$ 30,00
Galeria Central: R$ 10,00
Galeria Lateral: R$ 10,00
Descontos:
50% para sócios AATSP na estreia; 20% para titular e acompanhante do Clube do Assinante ZH.
Não será permitida a entrada com equipamentos fotográficos e filmadoras, sem prévia autorização.
Foto: Divulgação / hagah.
Mapa do local
Farsa
Data
Sáb 01 Jan 2000
18 e 19 de Dezembro de 2009.
Horário(s) Sexta e Sábado, 21h.
Theatro São Pedro
Endereço
Praça da Matriz
Praça Marechal Deodoro, s/n°, 90010-300
Praça Marechal Deodoro, s/n°, 90010-300
Telefone (51) 3227-5100