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Esta exposição é sobre padrões de controle e se constitui como um ponto de vista de um ponto de vista. Quando se pensa em padrões, de imediato nos vem à mão a idéia de controle. Nesse infinitivo ato de ligar, os limites se mostram por vezes amarrados e em outros momentos parecem completamente soltos,entretanto, em momento algum se adquire, através do exercício, o controle de um ou outro movimento, a não ser pela marca impressa como um lacre a indicar, depois de um tempo a amarrar e soltar o traço em desenho, o encerramento definitivo que configura um lugar.Dessa maneira, os limites também são geradores de mapas, apontando lugares em caminhos que já foram percorridos. O desenho dos limites traz as coisas à mão, entretanto mesmo assim não se vê os limites nas coisas, pois a visão as está sempre processando, tal como as idéias em uma conversa. Será que para trazer as idéias à mão é necessário enrolá-las como uma bolinha de papel e jogá-las nas pessoas, como bem diria Gregory Bateson? Ou será que é necessário entrelaçá-las repetindo-as em padrões, ou dobrá-las e cortá-las em dobraduras para formar cubos onde se possa apanhá-las?
Mas, tanto bolinhas como cubos, como coisas criadas entre as coisas, não constituem também um padrão de controle? E afinal, padrões de controle não poderia ser simplesmente a maneira que os seres humanos tem de reiteradamente se reeditarem como humanidade, um padrão que liga?
Mapa do local
Padrões de Controle - Umbelina Barreto
Data
Sáb 01 Jan 2000
De 15 de dezembro de 2009 a 15 de fevereiro de 2010.
Preço(s) Entrada Franca.
Horário(s) De terças a sextas-feiras, das 9h às 21h; sábados, domingos e feriados, das 12h.
Casa de Cultura Mario Quintana
Endereço
Rua dos Andradas, 736,
Centro
90020-003
Telefone (51) 3221-7147