O Arquiteto E O Imperador Da Assíria

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A peça O Arquiteto E O Imperador Da Assíria, em cartaz no espaço dos Satyros dois, acontece em uma ilha deserta. Os personagens são dois homens, um civilizado (O Imperador), único sobrevivente de um desastre aéreo. O outro, um primitivo (O Arquiteto).

O texto de Fernando Arrabal, conta a história do Imperador (Beto Bellini) que se considera superior devido à sua cultura. Põe-se então, na posição de soberano absoluto da ilha pelo simples fato de saber falar, ler e escrever. A todo momento humilha o homem inculto e primitivo, sobre o qual despeja sua prepotência de criatura supostamente inteligente. Delicia-se ao perceber a inveja que desperta em seu parceiro e a vai alimentando, cada vez mais, por meio de discursos absurdos e promessas irrealizáveis.

O Arquiteto (Paulo Vilhena) nem de longe desconfia o que seja a arquitetura - é a personificação da própria natureza: ingênuo, puro, inocente, acima do bem e do mal, poderoso e imortal. O Imperador também o inveja, embora não admita.

Ficha Técnica:
Texto: Fernando Arrabal
Tradução: Leyla Ribeiro e Ivan Albuquerque
Direção: Haroldo Costa Ferrari
Direção de Produção: Erika Barbosa
Elenco: Paulo Vilhena eBeto Bellini
Assistente de Direção: Maria Cecília Mansur
Figurinos: Márcio Vinicius
Iluminação: Rodolfo Garcia
Trilha Sonora: Ivam Cabral
Flamenco: Iraci Prades
Kempo Indiano: Mavutsinim
Voz: Madalena Bernardes
Adereços e Cenografia: Amauri Alves
Assessoria de Imprensa: Paulo de Simone
Produção Executiva: Beti Antunes
Assistente de Produção: Pedro Ivo Pires

Foto: Leo Marino.