Guia da Semana

Com estreia marcada para 2 de abril, o Got Talent Brasil promete revelar um grande artista brasileiro na primeira edição nacional do programa. Sucesso em mais de 50 países, o Got Talent também ficou conhecido por revelar a cantora Susan Boyle, na versão britânica do reality show. Aqui vai ao ar pela Record e conta com a apresentação do ex-CQC Rafael Cortez e com uma bancada de jurados formada por Daniela Cicarelli, Sidney Magal e pelo carnavalesco Milton Cunha.

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Diferentemente de outros programas de calouros, o Got Talent seleciona não só cantores como dançarinos, mágicos, atores e qualquer um que tenha um trabalho artístico para apresentar. Ao longo da temporada de 16 episódios, o público vai chegando mais perto do grande vencedor que vai levar o prêmio de 200 mil reais.

O apresentador Rafael Cortez está otimista com o programa, pois ele parte da premissa de que "as pessoas têm coisas boas para serem extraídas. Esse é um programa que bebe do melhor do brasileiro em um contexto em que a gente valoriza tanto pessoas que não fazem nada, que só são bonitas ou só namoram alguém famoso, é um programa que contempla quem tem um trabalho artístico", diz.


Os jurados do Got Talent Brasil durante coletiva de imprensa (Foto: Edu Moraes)

Daniella Cicarelli
Para a jurada Daniella Cicarelli, a emoção é um dos critérios de avaliação dos candidatos. "Eu sofro pra falar não, quando eu olho pra pessoa que esta lá com uma ilusão, um sonho por trás, eu penso se ela ficou nervosa e esse nervosismo atrapalhou. Mas, ao mesmo tempo, o artista precisa também estar preparado para enfrentar um palco, é complicado falar não, e se a pessoa estava num dia ruim, se a platéia deixou a pessoa tímida?", conta.

O último trabalho de Daniella na TV foi o Provão MTV, que ela apresentava ao lado de Luiz Thunderbird, e também mostrava uma competição musical. "Eu vim de um programa que era disputa musical, uma escola perdia e a outra ganhava, mas claro que aqui é uma disputa que vale R$ 200 mil, lá é mais descontraído, aqui a responsabilidade é maior".

Segundo ela, as apresentações dos cantores líricos têm sido as mais emocionantes. "Eu fico arrepiada! A música em especial é uma coisa que me emociona muito, adoro ver uma música bem cantada, bem executada, sem semitonar, eu tenho uma tendência a olhar a música, mas me emocionam os grandes espetáculos, já morei em Nova York e vi muitos espetáculos da Broadway", completa.

Sidney Magal
Já o cantor Sidney Magal tem mais experiência no ramo, sucesso na música desde a década de 70, ele já trabalhou com cinema e novelas, entre outras atividades artísticas.

"Quando se tratam de cantores a coisa é mais fácil pra mim, agora quando se trata de dança, balett - e eu não sou um expert em balett - fico de olho no Milton, que está acostumado com grandes apresentações coreografadas. Ao mesmo tempo, eu tenho noção, pois já vi vários fenômenos da dança, então você acaba tendo bom gosto", explica.

"Acho que o meu grande barato como jurado é ser honesto e verdadeiro e não estar muito preocupado com o que vai acontecer depois, porque as pessoas têm que trilhar seus caminhos. Aqui no programa cabe a nós dar um prêmio e dar a oportunidade da pessoa acreditar um pouco mais em si mesma."

Milton Cunha
Diretor da Cidade do Samba, no Rio de Janeiro, Milton Cunha começou a carreira como carnavalesco na Beija-Flor nos anos 90. Para ele, existem pelo menos 10 candidatos com potencial para ser um fenômeno como a britânica Susan Boyle. "A gente acredita piamente que vêm por aí estrelas!". E completa: "O que mais me emociona é que é um programa sobre o sonho, o sonho de ter a grande chance. Todos nós humanos comuns queremos ter a grande chance."

Por Mariana Morais

Atualizado em 3 Abr 2013.