Guia da Semana

Finalmente a versão live-action de "Aladdin", clássica animação dos anos 90, chegou aos cinemas. Estrelado por Will Smith, Mena Massoud e Naomi Scott, o título é bem fiel ao original, mesmo com algumas mudanças e aspectos negativos.

Bem-humorado, com grandes atuações e uma nostalgia deliciosa, o filme é uma ótima pedida não apenas para quem foi criança ou adolescente na época da animação, mas para todos que amam cinema.

O Guia da Semana assistiu à produção e conta tudo que você precisa saber. Confira:

ENREDO

Foto: Divulgação

Aladdin (Mena Massoud) é um jovem ladrão que vive de pequenos roubos em Agrabah. Um dia, ele ajuda uma jovem a recuperar um valioso bracelete, sem saber que ela na verdade é a princesa Jasmine (Naomi Scott). Aladdin logo fica interessado na moça, que diz ser a criada da princesa. Ao visitá-la em pleno palácio e descobrir sua identidade, é capturado por Jafar (Marwan Kenzari), o grão-vizir do sultão, que deseja que o jovem recupere uma lâmpada mágica, onde habita um gênio (Will Smith) capaz de conceder três desejos ao seu dono.

DIFERENÇAS DO ORIGINAL

JASMINE

O clássico da Disney de 1993 nos traz um cenário onde a princesa Jasmine se sente presa por não poder sair do palácio e, assim, cenas emblemáticas como ela abrindo a gaiola de passarinhos ou vendo o palácio da casa de Aladdin com desdém faltaram na live-action.

O motivo? No longa atual, o conflito de Jasmine é não poder tornar-se sultana, e não apenas querer explorar o mundo além dos muros do palácio; situação que vem carregada de cenas empoderadas e feministas.

JAFAR E SULTÃO

Se você espera ver um Jafar imponente, esguio e com a uma voz poderosa (para quem assistir dublado), talvez fique frustrado. Diferente do original, o vilão da live-action tem uma voz que não se encaixa ao personagem e foge bastante da imagem caricata da animação. Assim, a figura decepciona, seja pelo ator ou pela ausência de algumas características.

O mesmo acontece com o sultão, pai de Jasmine, que na animação é um baixinho gordinho e muito simpático, enquanto no longa deste ano, o personagem é, apesar de doce, mais sério e com a aparência diferente da que conhecíamos.

ATUAÇÕES + HUMOR

Foto: Divilgação

Ponto alto do filme, o humor está presente em grande parte das cenas e, para isso, conta com dois personagens fundamentais neste quesito: o gênio, interpretado majestosamente por Will Smith, que faz jus ao ícone estabelecido por Robin Williams; e Daila, criada da princesa, vivida por Nasim Pedrad.

NOSTALGIA

Nostálgico, o filme traz músicas e cenas clássicas da produção original e, assim, faz emergir uma memória afetiva certeira no espectador; o que faz com que alguns defeitos fiquem em segundo plano e passem sem estragar a live-action.

Atualizado em 31 Mai 2019.