Guia da Semana

Estreia no dia 18 de maio um dos filmes brasileiros mais aguardados do ano – o terror “O Rastro”, de J.C. Feyer. O filme foi ambientado num antigo hospital abandonado no Rio de Janeiro e conta a história de um médico encarregado de supervisionar a transferência de todos os pacientes desse estabelecimento, que está sendo desativado, para outro. No processo, uma garotinha desaparece e ele se torna obcecado por descobrir o que aconteceu com ela.

Como qualquer legítimo representante do gênero, o filme acabou sendo envolto em mistérios não apenas diante das câmeras, mas também nos bastidores. Em entrevista coletiva em São Paulo, a revelou algumas das situações mais assustadoras que viveu durante essa produção. E algumas são de deixar os cabelos em pé! Confira:

A vida imita a arte

Depois de visitar diversos hospitais para a locação (muitos em situação ainda pior do que o que foi escolhido), a produtora Malu Miranda conta que finalmente foi escolhida a Beneficência Portuguesa, no Rio de Janeiro, para servir de cenário para a maior parte das filmagens. Enquanto ela assinava os contratos para a utilização do espaço, porém, um grupo de homens entrou no hospital e começou a lacrar todas as portas. Eles avisaram que o terreno havia sido apropriado e que a atual administração não teria mais nenhum poder – situação muito semelhante à que ocorre no filme.

Para piorar, a pessoa com quem Malu negociava começou a reagir com frases praticamente idênticas àquelas usadas pelo personagem de Jonas Bloch, que interpreta o diretor do hospital desativado, como se conhecesse as falas sem jamais ter lido o roteiro. “A vida imita a arte, não é?” – brincou Malu, arrepiada com a lembrança.

Uma assombração com timing perfeito

Rafael Cardoso também se lembra de outro evento inexplicável que deixou toda a equipe sem palavras. Enquanto gravava uma cena envolvendo um Departamento Financeiro, em que seu personagem invade o local desesperadamente para investigar documentos sigilosos, uma porta se abriu silenciosamente ao seu lado.

“Aquela porta abriu sozinha” – garante o ator, que lembra do fato com detalhes: “Não tinha ninguém. Não tinha nada. Ela abriu bem devagar, como se alguém estivesse empurrando...”. Mesmo assustado, Cardoso decidiu seguir em frente com a cena e o resultado, pode ser visto no filme.

Nunca fique sozinho num corredor escuro

Quem assistir ao filme vai reparar que existe um longo corredor, cheio de curvas, onde se passam os momentos mais tensos da trama. Numa noite, quando as filmagens já haviam terminado e o diretor J.C. Feyer estava sozinho na locação, ele decidiu chegar sua decupagem antes de encerrar o dia de trabalho. O material estava no final desse corredor, onde havia uma luz acesa. Quando ele chegou à mesa e abriu os papéis, a luz se apagou. Sem pensar duas vezes, ele fechou os papéis, saiu correndo e só voltou de novo acompanhado de toda a equipe. Sozinho, nunca mais!

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Atualizado em 3 Mai 2017.