Guia da Semana

Ele sofria de uma gagueira nervosa e, por sua dificuldade em comunicar-se perfeitamente, sempre teve suas chances diminuídas frente às oportunidades. Mas, quando menos esperava, Bertie - interpretado por Colin Firth - viu-se diante do maior desafio de sua vida: assumir o reinado da Inglaterra.

Sem nenhuma expectativa de ascensão ao trono, o protagonista foi surpreendido com a morte do pai, o Rei George VI (Michael Gambon), e com a tumultuada abdicação ao trono pelo Rei Eduardo VII.

Na falta de alternativas, o herdeiro foi coroado rei. Mas, como se não bastasse o desafio do reinado, Bertie tinha pela frente uma nação à beira de uma guerra e que precisava, com urgência, de um líder com voz ativa - justamente o que faltava ao novo rei.


Fotos: Divulgação
No longa, o Rei George VI vence a gagueira e se torna exemplo para a nação inglesa


Sentindo as dificuldades e o sofrimento do marido, Elizabeth (Helena Bonham Carter) começou a procurar diversos tratamentos para a gagueira do rei. A futura Rainha Mãe, no entanto, encontrou esperanças em um método pouco ortodoxo, com o excêntrico terapeuta da fala, Lionel Logue (Geoffrey Rush).

Chega, então, a hora de George VI acreditar em si, superar a gagueira e fazer o discurso mais importante de sua vida. Veiculada no rádio para toda a nação, sua voz vai inspirar e unir seu povo para a iminente batalha contra os alemães na Segunda Guerra Mundial.

O longa, assinado por Tom Hooper, recebeu sete indicações ao Globo de Ouro, sendo vencedor na categoria melhor ator (Colin Firth). O Discurso do Rei também foi recordista de indicações ao Oscar, concorrendo a 12 estatuetas - entre elas, melhor filme, diretor, ator e roteiro original.

Atualizado em 6 Set 2011.