Guia da Semana

2016 pode estar quase acabando, mas um dos filmes mais esperados do ano ainda está para estourar. Nesta quinta (15), estreia o primeiro spin-off da franquia “Star Wars”, “Rogue One: Uma História Star Wars”, contando ao mundo o que aconteceu enquanto Darth Vader dominava o Império e Luke ainda não havia conhecido Leia.

Quer saber se esta estreia é para você? Confira 6 motivos para assistir à novidade neste fim de semana:

1. Não é apenas um episódio isolado

Apesar de ser considerado um “spin-off” (uma história derivada, que “se lança para fora” da principal, numa tradução aproximada), “Rogue One” se conecta com a heptalogia de Star Wars em muitos pontos. O filme conta a história da equipe de rebeldes que roubou os planos de construção da primeira Estrela da Morte, planos estes que vão parar nas mãos da Princesa Leia e que aparecem no início do Episódio IV, “Uma Nova Esperança”.

As relações, porém, não param por aí. O filme também explica (ou corrige) uma das maiores questões levantadas pelos fãs sobre a trilogia original: por que uma arma tão poderosa quanto a Estrela da Morte teria um “ponto fraco”? Respondendo a esta pergunta, “Rogue One” mostra que ainda há muito o que se descobrir sobre essa galáxia tão, tão distante e comprova a própria relevância.

2. Retorno de personagens icônicos

Quando o trailer mais recente revelou a participação de Darth Vader em “Rogue One”, o público foi ao delírio. Não é só ele, contudo, que retorna dos outros filmes para este spin-off. Além de Vader (que, aliás, vai deixar muitos fãs de boca aberta), também reencontramos nomes como a comandante da Aliança Rebelde Mon Mothma (Genevieve O’Reilly), o pai de criação de Leia Bail Organa (Jimmy Smits) e o futuro comandante da Estrela da Morte Grand Moff Tarkin – que é, provavelmente, a presença mais perturbadora.

Isso porque o ator Peter Cushing, que interpretara o personagem no longa de 1977, faleceu em 1994 e teve seu rosto recriado digitalmente para o filme. Outros personagens ainda mais queridos têm pequenas participações, como verdadeiros easter eggs para os fãs.

3. Novos heróis

O filme apresenta uma nova coleção de personagens para envolver o público enquanto conta essa história. Jyn Erso (Felicity Jones) é a protagonista: filha do engenheiro-chefe da Estrela da Morte, ela foi afastada dele quando criança e cresceu sob os cuidados de um rebelde extremista (interpretado por Forest Whitaker).

Já adulta, ela prefere não escolher lados e enxerga a Aliança com a mesma desconfiança com que vê o Império. Ao seu lado, estão Cassian (Diego Luna), um espião da Aliança; Chirrut (Donnie Yen), um guerreiro cego que acredita na Força com um fervor religioso (e de fato parece conseguir canalizá-la, mesmo sem ser um Jedi); Baze (Wen Jiang), protetor e parceiro de Chirrut; e Bodhi (Riz Ahmed), um ex-piloto do Império.

4. Um novo droide para se apaixonar

Todo “Star Wars” que se preze precisa ter (pelo menos) um droide adorável ao lado dos protagonistas e, em “Rogue One”, não é diferente. A partir do dia 15, o público vai poder conhecer K-2SO: um robô imperial reprogramado pela Aliança que fala tudo o que vem à sua cabeça (ou aos seus circuitos) e é um péssimo mentiroso.

5. Mais ação

“Rogue One” tem um tom muito diferente dos outros filmes da franquia e parte disso se dá pelo fato de que ele é um filme de guerra (coisa que “Guerra nas Estrelas”, apesar do nome, não era). Consequentemente, ele tem mais ação do que aventura e seus cenários remetem a áreas de conflito, como o Oriente Médio e as praias do Dia D. Toda a história gira em torno de uma missão e os personagens se movem em função dela (e não por objetivos pessoais), enfrentando dezenas de obstáculos no caminho.

Como a trama se passa entre os episódios III e IV, não há Jedis ativos para engajarem em lutas de sabres, mas o público pode esperar por boas coreografias, lutas com bastões e espadas, tiros por todos os lados, muitas explosões e corridas espaciais.

6. Mais (muito mais) ousadia

Se há uma palavra que define “Rogue One” é “ousadia”. Não que o filme não tenha seus clichês – o roteiro, em si, é bastante comum –, mas a forma como ele se situa dentro daquele universo pré-existente, rompendo com tradições e arriscando um tom mais pesado (mesmo que atenuado por pontadas de humor e momentos de esperança) são surpreendentes e ajudam a produção a se sustentar sozinha.

Tecnicamente, o filme também é diferente de qualquer outro da franquia: desde a opção por uma abordagem mais terrestre (para dar ao público a sensação de se estar numa guerra, encurralado) até a ausência da rolagem do letreiro de abertura, “Rogue One” deixa claro que quer ser um longa independente, que complementa a história sem pretender ser parte dela.

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Por Juliana Varella

Atualizado em 13 Dez 2016.