Guia da Semana

Com gostos trafegando entre o requintado e o vulgar, o empresário Cosmo Vitelli não dispensa o champanhe e a limusine quando sai para passear com a namorada, uma stripper que trabalha para ele, em um pequeno clube de Nova Iorque ou quando vai jogar pôquer. Sem ganhos muito altos, ele frequentemente fica endividado no jogo, mas logo consegue se livrar de alguma forma. Em uma das vezes em que está na mesa, porém, aposta alto demais e perde.

Agora, para ter a dívida perdoada pela máfia italiana, ele vai ter que fazer um favor para eles: matar um chefe da máfia chinesa. Sem alternativa, A Morte de um Bookmaker Chinês se torna o único meio de Vitelli saldar sua perda e manter sua integridade. A pressão dos mafiosos é grande, além disso, ele terá que continuar controlando com firmeza sua casa de shows, sem deixar que as dançarinas, principalmente sua namorada, percebam o que está acontecendo.

O ator Ben Gazzara criou o personagem de Vitelli e pediu que Cassavetes criasse um filme para ele. Como o diretor não tinha grande familiaridade com o submundo nova-iorquino, chamou seu amigo Martin Scorsese, que ajudou a escrever o roteiro de A Morte de um Bookmaker Chinês. O longa, de 1976, foi rodado ao mesmo tempo que Taxi Driver.

A Morte de um Bookmaker Chinês

Diretor: John Cassavetes

País de origem: EUA

Ano de produção: 1976