Guia da Semana

Entre os anos 50 e 70, a noite carioca fervia com dezenas de bares e boates, cada um com seu cantor, artista da noite absolutamente fiel ao estabelecimento, como Dolores Duran e o Little Club, de onde não saía. Um desses artistas era Apolônio Brasil - Campeão da Alegria (Marco Nanini), pianista e cantor, adorado pelas mulheres.

Esse gênio havia descoberto o segredo da alegria de viver e, depois de sua morte, ainda vai dar o que falar. Ele mesmo havia pedido que seu cérebro fosse retirado, e o órgão vai ser disputado por amigos de Apolônio, pelo filho que nunca chegou a conhecer o pai e por um cientista, Boris Lewinski (José Lewgoy), que acredita poder extrair o gene da alegria dos neurônios do artista.

O enredo é apenas pretexto para Hugo Carvana fazer uma homenagem às chanchadas de décadas atrás. Ele já tinha o personagem na cabeça e escolheu Nanini para o papel ao vê-lo cantar na peça Últimas Luas. A seleção musical ficou a cargo de David Tygel, que participou do Momento Quatro e fundou o Boca Livre. Ele selecionou para o filme canções de Noel Rosa, Lamartine Babo, Herivelto Martins e outros grandes nomes daquela época áurea da música brasileira.

Apolônio Brasil - Campeão da Alegria

Diretor: Hugo Carvana

Elenco: Marco Nanini

País de origem: BRA

Ano de produção: 2003

Classificação: 12 anos