Guia da Semana

No exército, os soldados são treinados para uma série de missões que exigem alto preparo físico e psicológico. No entanto, se o jovem quiser seguir uma carreira na Brigada Pára-quedista, terá que ter muito mais resistência para suportar as mais duras provas. Além de ter que aprender a saltar de pára-quedas, tendo pleno controle de sua mobilidade nos céus, o oficial também precisa controlar suas emoções para estar preparado para, ao chegar ao chão, enfrentar combates em florestas, caatinga ou em qualquer local de solo brasileiro.

Assim, mais do que um soldado comum, o pára-quedista terá que passar por um rigoroso treinamento na Vila Militar, em Deodoro, zona oeste do Rio de Janeiro, para que consiga fazer parte da Brigada de Infantaria Pára-quedista, considerada a tropa de elite do Exército Brasileiro. Desta forma, o cineasta Evaldo Mocarzel mostra como é este treinamento e qual a relação entre estes oficiais e o cinema, sejam em filmes de guerras, que tentam retratar este universo, ou nos nacionais, que geralmente fecham os olhos para estes personagens.

Durante os anos de ditadura no Brasil, o cinema teve um grande embate com as forças militares do país. Desta forma, ainda hoje a presença do exército como tema de filmes ainda é um tabu dentro na cinematografia nacional. Brigada Pára-quedista, um dos poucos filmes a tratar do assunto, foi concebido em duas versões, uma de 74 minutos para os cinemas e uma de 52 minutos para a televisão. O filme é dirigido por Evaldo Mocarzel, o mesmo de À Margem do Concreto e Do Luto à Luta.

Brigada Pára-quedista

Diretor: Evaldo Mocarzel

País de origem: BRA

Ano de produção: 2007