Guia da Semana

Em uma abandonada rua de um antigo bairro boêmio do Rio de Janeiro vive Dindi, uma simples quitandeira. Obstinada em manter o comércio da família, que já tem mais de 50 anos no local, a jovem não consegue superar os problemas causados pela escassez de clientes, ocorrida principalmente após a inauguração de um grande mercado próximo. Sem condições de se sustentar com as poucas vendas, Dindi recorre a um empréstimo, dado pelo açougueiro.

Violento, o homem passa a fazer constantes ameaças para a quitandeira, que ainda não tem o dinheiro para o pagamento. Seus problemas com o agiota só são aliviados pelos momentos em que está junto a seu namorado, Marcão. Mas o rapaz está prestes a conseguir uma transferência para o Haiti, o que a deixaria sozinha para cuidar da venda. Quando o palhaço Alegria começa a perseguir Dindi, ela começa a imaginar que sua paranóia está se tornando real e que o açougueiro cumprirá suas ameaças.

Meu Nome é Dindi é o primeiro longa-metragem do carioca Bruno Safadi. O filme foi escolhido o melhor na 11ª Mostra de Cinema de Tiradentes. Protagonizado por Djin Sganzerla, filha da atriz Helena Ignez e do cineasta Rogério Sganzerla, de Bandido da Luz Vermelha, o filme conta com a participação de Maria Gladys, famosa atriz do Cinema Marginal, e de Carlo Mossy, considerado o rei da pornochanchada. A direção de fotografia é de Lula Carvalho, filho de Walter Carvalho e fotógrafo de Tropa de Elite.

Meu Nome é Dindi

Diretor: Bruno Safadi

País de origem: BRA

Ano de produção: 2008

Classificação: 12 anos