Sem saber o que está acontecendo, Miranda recebe más notícias do colega Pete (Robert Downey Jr.): seu marido, Douglas, que era o chefe de ambos na prisão, está morto. E quem o matou foi justamente Miranda. As evidências são incontestáveis, com a casa manchada de sangue e as digitais da psicóloga em todo lugar. Mas ela não se lembra de absolutamente nada, e qualquer coisa que ela relate a Pete e à polícia parecerá loucura. Miranda continua cética em relação às coisas do além, mas pelo menos pode entender Chloe melhor, já que se juntou ao grupo dos pirados e ninguém acredita mais nela.
No meio de Na Companhia do Medo, a platéia pode se decepcionar e pensar que o mistério já está resolvido, quando na verdade ainda há muitas surpresas pela frente. Este é um ponto positivo do filme. Entretanto, embora consiga criar um clima sombrio (e é interessante ver como o cinema sempre recorre a uma tempestade quando algo importante está para acontecer), o longa se apóia demais nos sustos fáceis, aquelas cenas com closes e música de tipo "Psicose" que surge de repente - pelo menos aqui elas são bem feitas e realmente assustam. Sem falar de algumas incoerências flagrantes, que não podem ser reveladas para não estragar a surpresa.
Leia também um perfil de Halle Berry, estrela de Na Companhia do Medo.
Na Companhia do Medo
Diretor: Mathieu Kassovitz
Elenco: Penélope Cruz, Robert Downey Jr., Halle Berry
País de origem: EUA
Ano de produção: 2003
Classificação: 14 anos