Por Redação Guia da Semana
O Signo de Leão
Pierre pensa que ganhou uma fortuna com a morte de uma tia, mas o destino lhe reservou uma surpresa. Primeiro longa de Eric Rohmer..
O Signo de Leão
Diretor: Eric Rohmer
País de origem: FRA
Ano de produção: 1954
Classificação: 14 anos
A sorte grande sorriu para o músico Pierre Wesselrin. Sua tia milionária morreu, e ele dividirá toda a fortuna com um primo. Ao saber da notícia, ele não mostra o mínimo pesar pela morte da parente. Pelo contrário, resolve gastar na véspera uma parte de suas novas riquezas e chama os amigos para uma festa de arromba em seu apartamento com vista para o charmoso Rio Sena e a Basílica de Notre-Dame. Para Pierre, é um sinal do céu. Adepto da astrologia, ele acha que
O Signo de Leão, sob o qual nasceu, lhe garantirá o mundo. E lhe haviam predito que, aos 40 anos, sairia do meio-termo: seria a fortuna ou a miséria.
Mas os astros, se por acaso têm algum poder sobre os homens, também devem ter senso de humor. Pierre foi deserdado pela tia, e todo o dinheiro foi para o tal primo. Despejado do apartamento, o músico tenta de tudo para se sustentar - menos o óbvio, procurar um emprego. E ele é orgulhoso demais para mendigar. Os amigos somem, nem sinal da namorada, e o único que poderia ajudá-lo, o jornalista Jean-François, vive viajando a trabalho.
Este é o primeiro longa de Eric Rohmer, diretor cujas fitas têm sido restauradas e apresentadas nos cinemas brasileiros. Seus filmes costumam trazer diálogos extremamente inteligentes, mas essa característica ainda não está presente em O Signo de Leão - mesmo porque Rohmer não escreveu os diálogos neste caso. Entretanto, já se pode perceber o fundo moral sempre encontrado em sua obra, e aqui o tema - muito bem tratado - é a relação das pessoas com o dinheiro, os meios que elas usam para obtê-lo e como a sua abundância (ou ausência) influi no círculo de amigos de cada um.
Mas os astros, se por acaso têm algum poder sobre os homens, também devem ter senso de humor. Pierre foi deserdado pela tia, e todo o dinheiro foi para o tal primo. Despejado do apartamento, o músico tenta de tudo para se sustentar - menos o óbvio, procurar um emprego. E ele é orgulhoso demais para mendigar. Os amigos somem, nem sinal da namorada, e o único que poderia ajudá-lo, o jornalista Jean-François, vive viajando a trabalho.
Este é o primeiro longa de Eric Rohmer, diretor cujas fitas têm sido restauradas e apresentadas nos cinemas brasileiros. Seus filmes costumam trazer diálogos extremamente inteligentes, mas essa característica ainda não está presente em O Signo de Leão - mesmo porque Rohmer não escreveu os diálogos neste caso. Entretanto, já se pode perceber o fundo moral sempre encontrado em sua obra, e aqui o tema - muito bem tratado - é a relação das pessoas com o dinheiro, os meios que elas usam para obtê-lo e como a sua abundância (ou ausência) influi no círculo de amigos de cada um.