Pacto de Justiça filme - trailer, sinopse e críticas

A Guerra Civil acabou, e os norte-americanos estão correndo para o Oeste, criando cidadezinhas e se espalhando por regiões antes pertencentes aos índios. Em vários casos, a terra é de quem chega primeiro. Não foi o que aconteceu com Boss Spearman (Robert Duvall) e seus companheiros Charley (Kevin Costner), Mose (Abraham Benrubi) e o jovem Button (Diego Luna). Eles são uma espécie de sem-terra e com-gado do Velho Oeste, levando a boiada para pastar naquelas terras ainda sem dono (o "open range" do título original do filme).

A prática é legal, mas odiada pelo chefe da cidadezinha mais próxima, Baxter (Michael Gambon), que tem a seu lado tanto o xerife local quanto pistoleiros contratados. Quando Mose vai à cidade e não volta, Boss e os amigos descobrem que ele foi preso. Este é apenas o primeiro de uma série de incidentes que colocarão o grupo de Boss contra o grupo de Baxter. Prepare-se para o inevitável tiroteio final.

Kevin Costner, em Pacto de Justiça, volta ao faroeste, gênero que conhece bem, depois de alguns desastres cinematográficos recentes. O filme foge um pouco daqueles estereótipos do Velho Oeste: seu mocinho não é o bom rapaz de chapéu branco, mas um homem que tem um passado que quer esquecer. Costner estudou fotos da época e descobriu que os famosos tiroteios não aconteciam com uma platéia em volta: as pessoas preferem sair correndo. Interessante também é a personalidade de Boss, um homem que despreza a violência desnecessária e tem seus valores (coisa em falta no cinema atual e que foi substituída, segundo um crítico norte-americano, pela lealdade no estilo "não importa se é certo ou errado, importa é que são meus amigos e por isso estou com eles").