Guia da Semana

Em pleno deserto de Gobi, na Mongólia, o pequeno Bilike se surpreende ao encontrar um misterioso objeto. Para nós, nada mais simples: uma bola de pingue-pingue, mas o garoto, que pouco conhece fora dos limites de seu pequeno vilarejo, fica intrigado com aquilo e tenta de todo jeito descobrir do que se trata. Questiona os pais, a avó e tantas pessoas quanto ele encontre, mas recebe, de cada um, respostas diferentes e vagas.

Mais do que falar sobre Bilike e sua aventura com a bola, o filme trata do impacto entre uma região pouco desenvolvida e a chegada da modernidade, não que isso seja bom ou ruim. Num momento, quando a família do menino acaba de adquirir uma televisão e está tentando fazê-la funcionar, ele ouve sobre o pingue-pongue, o esporte nacional, e que aquela é a bola da nação. Sem pensar muito, Bilike resolve, então, devolver a bola para a sua dona, a nação.

Pingue-Pongue da Mongólia é comparado muitas vezes a dois outros filmes. Camelos Também Choram, que também se passa no deserto de Gobi e também trata da chegada do desenvolvimento no local. O outro filme é o africano Os Deuses Devem Estar Loucos, que gira em torno de um homem que encontra uma garrafa de Coca-Cola e não sabe do que se trata.

Pingue-Pongue da Mongólia

Diretor: Ning Hao

País de origem: CHI

Ano de produção: 2005