Roubando Vidas filme - trailer, sinopse e críticas

Um serial killer está preocupando a polícia da bela cidade de Montreal (pelo menos é no que a platéia devia acreditar. O que o Chateau Frontenac, um dos cartões-postais de Quebec City, está fazendo lá?). O assassino não só dá cabo de suas vítimas, mas também assume sua identidade. Os detetives canadenses encarregados do caso (Tcheky Karyo, Olivier Martinez e Jean-Huges Anglade) recebem ajuda norte-americana para encontrar o criminoso: é Illeana Scott (Angelina Jolie), que adota métodos bem heterodoxos de investigação: uma mistura de intuição feminina com quase paranormalidade.

Embora Illeana seja amiga de um dos tiras, outro deles reage como qualquer policial ianque faria ao ver o FBI metendo o nariz. Mas a verdade é que a detetive consegue resultados rápidos, e aparecem duas pessoas que podem ter a chave para a solução do mistério. Uma é o marchand James Costa (Ethan Hawke), que pegou o assassino em ação e fez um belo retrato do suspeito. A outra é Rebecca (Gena Rowlands), que jura ter visto o filho, Martin (Kiefer Shuterland), andando por aí. O problema é que ele, um criminoso norte-americano, teoricamente estava morto há 20 anos!

Mudar o luxuoso Chateau Frontenac de Quebec City para Montreal não foi o único erro de Roubando Vidas: os personagens falam francês com sotaque de Paris em vez do canadense - é como termos policiais de Nova York conversando com sotaque londrino. A produção não entusiasmou a crítica norte-americana, que lembrou as regras básicas do filme de suspense atual - aquelas segundo as quais os investigadores sempre andam sozinhos quando o mais lógico seria pedir reforço policial, e coisas do tipo. E ainda está para aparecer um filme que não capitalize em cima dos, digamos, atributos de Angelina Jolie.