S.W.A.T. filme - trailer, sinopse e críticas

A S.W.A.T. de Los Angeles (a sigla quer dizer "armas e táticas especiais") não é mais a mesma. Em uma de suas últimas ações, os policiais até que se saíram bem, mas um refém foi ferido e ordens superiores, desobedecidas. Para o capitão Fuller, isso é a gota d´água, e dois dos envolvidos na operação saem da ativa: Gamble (Jeremy Renner) deixa a corporação, e Street (Colin Farrell) vai para o arsenal, onde passa a limpar armas, longe da ação.

Mas, numa tentativa de reconquistar a confiança da população, a polícia chama os veteranos. Um deles é Dan Harrelson, ou Hondo (Samuel L. Jackson), convocado para montar e treinar uma equipe. Seus escolhidos são "Deke" (LL Cool J), Boxer (Brian Van Holt), T.J. (Josh Charles), Sanchez (Michelle Rodriguez) e Street. Embora dois deles estejam na lista negra do capitão Fuller - um burocrata que aparece mais de terno que de uniforme e, secretamente mas não muito, deseja o fracasso do time -, Hondo consegue sinal verde. Enquanto isso, um criminoso internacional, o francês Alex Montel (Olivier Martinez), é preso quase por acaso. Ele oferece, pela televisão, uma fortuna a quem o libertar, levando praticamente todos os bandidos de Los Angeles a tentar o resgate. Quando finalmente alguém consegue o feito, é a equipe de Hondo que deverá recapturar o francês.

Inspirado na série dos anos 70, S.W.A.T. tem mais armas que táticas especiais (qualquer um sabe que, para parar um carro, o melhor jeito é gastar o pente de balas nos pneus). E, em tempos politicamente corretos, montar a equipe de Hondo é quase como selecionar os jovens vencedores do programa Popstars: deve-se ficar atento à diversidade racial. Se é verdade que os policiais de Hondo ainda respeitam o clichê de não respeitar ordens (ainda mais vindas de Fuller), pelo menos o filme tem muita ação sem as marmeladas características do gênero, foge da superficialidade ao elaborar os personagens e chega até a ter bons diálogos.