Se apresentando com um grupo de dança, Raúl não se conforma com a displicência dos outros bailarinos, que não se preocupam em seguir os passos de Tony, e ainda arriscam inventar novas coreografias para a apresentação, principalmente Pauli e Goyo, os mais jovens do grupo, que se completa com Cony, mãe da garota e namorada de Raúl. Mais do que com a dança, o jovem casal está preocupado com o momento político que o país vive, e integra um movimento contra a ditadura, sempre preocupados em não despertar suspeitas da polícia.
Quando Raúl descobre que uma emissora de televisão local está promovendo um concurso para decidir qual é o melhor imitador de Tony Manero do país, ele enxerga aí sua grande chance para o sucesso. Sua vontade de ser reconhecido é tanta, que ele passa por cima de qualquer obstáculo que possa destruir seu objetivo, mesmo que para isso ele precise cometer grandes atrocidades.
O cineasta chileno Pablo Larraín criou Tony Manero como um retrato de seu país pós-ditadura, que segundo ele é obcecado pelo que é estrangeiro e incapaz de seguir sua própria cultura e tradição, perdendo assim sua própria identidade. O filme, uma co-produção Brasil e Chile, é protagonizado por Alfredo Castro, que também ajudou a escrever o roteiro com Pablo e Mateo Iribarren, e recebeu o prêmio de melhor ator no Festival de Havana e no Festival de Turim, onde Tony Manero levou os prêmios de melhor filme.
Trailer do filme
Tony Manero
Diretor: Pablo Larraian
País de origem: CHI/BRA
Ano de produção: 2008