Guia da Semana

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Após o parto natural, o sexo já não é mais o mesmo? Você sente a musculatura vaginal frouxa ou exageradamente larga com o passar dos anos? Calma! A ciência conspirou a seu favor.

A vaidade feminina é uma característica da mulher moderna, que procura sempre manter a auto-estima elevada. Pensando nisso surgiram métodos inovadores de rejuvenescimento vaginal que buscam melhorar a gratificação sexual feminina, aprimorando física e esteticamente uma de suas partes corpóreas mais íntimas: a vagina. Tratam-se das tecnologias médico-cirúrgicas de Rejuvenescimento Vaginal a Laser (RVL), a Amplificação do Ponto G e a Labioplastia.

O rejuvenescimento vaginal consiste na reconstrução da vagina para aumento da fricção durante o coito. Ele corrige o relaxamento vaginal decorrente de alterações estruturais ou anatômicas, resultantes do processo de envelhecimento natural, de casos após traumas, cirurgias e de partos normais. Além disso, aperfeiçoa a aparência estética e a funcionalidade dos lábios genitais, propiciando uma aparência estética mais juvenil. Mas esteticamente é difícil visualizar o resultado, por se tratar de um órgão interno.

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Em casos onde há o aumento dos lábios maiores ou menores é utilizada a Labioplastia, técnica estética redutora da região que sofre a variação de tamanho. O seu resultado pode ser observado facilmente, já que o método prioriza a vulva.

Já a amplificação do ponto G pode ser administrada por uma substância tipo colágeno que proporciona o aumento das dimensões de modo global. A área do ponto fica propensa à estimulação, submetendo a mulher ao clímax durante o sexo. Geralmente esse método tem duração de três a quatro meses e o resultado pode variar individualmente.

"Essas cirurgias só devem ser feitas por cirurgião ginecológico experiente. Em casos mais raros por cirurgião geral ou urológico especificamente treinado para tais procedimentos", alerta o ginecologista pioneiro dos métodos no Brasil Luciano Sztulman.

A ginecologista Sonia Valentim reitera que as cirurgias com tal finalidade podem ser feitas em ambiente hospitalar ou consultórios médicos habilitados. "É uma cirurgia de delicada indicação, pois ainda existe muito tabu por parte das mulheres em conversar a respeito desse assunto com seu ginecologista. Pode ser realizada em qualquer idade, porém, nas adolescentes é melhor que aconteça após o término do desenvolvimento hormonal".

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A contra indicação é apenas para pacientes alérgicos a substâncias preenchedoras, portadores de doenças auto-imunes e herpes. O risco cirúrgico é equivalente ao de qualquer outra cirurgia.

A anestesia pode ser geral, sedativa, local, epidural ou raquidiana, dependendo da preferência e condição médica da paciente e não excedem uma hora de realização. Sztulman alerta que para adotar estes tipos de intervenções cirúrgicas, o paciente deve estar ciente do valor médio, não menos de R$ 15.000.

O especialista ainda explica que os procedimentos são ambulatoriais, requerem menos de 24 horas de hospitalização, são seguros e realizados com equipamento sofisticado a laser. A perda sanguínea é mínima e a recuperação, rápida.

A maioria das pacientes retoma as atividades normais em um prazo médio de dois a sete dias, com abstinência sexual pós-operatória média de seis a oito semanas. Neste período também é recomendada a ingestão de analgésicos via orla e injetáveis. Se necessário, o uso de compressas frias locais também é apropriado.

Colaboraram:
? Luciano Sztulman
? Sonia Valentim
Fone: (21) 2494-6176

Atualizado em 10 Abr 2012.