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Desde o primeiro minuto em que entra em casa, a estudante Débora Tullio, de 17 anos, está conectada. Seu computador não tem descanso, mesmo que ela saia de frente da tela para comer, tomar banho ou estudar, o MSN permanece on-line. Depois, com toda atenção, ela responde as mensagens perdidas dos amigos virtuais. A rotina de Débora é comum a muitos outros adolescentes.
Segundo pesquisa realizada recentemente pela MTV Networks e a Microsoft, os jovens brasileiros são os que mais possuem amigos virtuais. Foram entrevistadas 18 mil pessoas, de 16 países, na faixa etária de 14 a 24 anos. Eles se "conhecem" em sites de relacionamento como o Orkut, o MySpace e o Second Life. Para manter essa amizade virtual, fazem uso de programas de mensagens instantâneas como o Messenger (MSN), Google Talk e até o esquecido ICQ.
Essa prática, que vem desde a época dos encontros marcados em salas de bate-papo, cresce cada vez mais. O avanço da tecnologia e a facilidade que ela oferece são algumas razões que justificam a relação virtual.
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Como hoje em dia uma criança já nasce praticamente com o mouse na mão, quando chega à adolescência ela acaba criando sua rede de amigos pela internet, acontecimento natural. A ausência de fronteiras atrai o jovem que está formando sua identidade e buscando um grupo. Estar diante de uma tela é mais fácil para muitos se expressarem, principalmente aqueles que são menos desinibidos. No entanto, para a psicóloga Maria Laura Gomes, esse clima de "proteção" é na verdade ilusório. Afinal, apesar de o contato ser virtual, existem duas pessoas de carne e osso se comunicando. O alerta de Maria Laura vai para a dependência que pode prejudicar o adolescente fazendo-o fugir do mundo real e inventar uma nova identidade. Na internet é fácil fugir de algo que desagrade, basta desconectar, mas na vida não.

Como em tudo, deve-se ter cuidado com os relacionamentos virtuais. Da mesma maneira que se está suscetível a encontrar pessoas não bem intencionadas na rua, em uma balada ou barzinho, na internet é a mesma coisa. O especialista em segurança da Symantec, Lucio Costa listou algumas recomendações básicas, porém muito importantes para se preservar na internet.
Fique alerta! |
Colaboraram
Psicóloga Maria Laura Gomes
Especilista em segurança da Symantec Lucio Costa
Débora Tullio
Atualizado em 10 Abr 2012.