Guia da Semana

Foto: Nathalia Clark/APH

O negócio é se proteger e manter o bom humor

Em um evento como a Campus Party, que tem uma internet ultra veloz e computadores, televisores, centrais de conexão ligados à energia o tempo todo, é praticamente impensável ficar sem energia. Mas isso aconteceu - três vezes até agora - devido às fortes chuvas que caem em São Paulo. Mas isso não é motivo de pânico para quem está na Campus.

A Telefônica disponibilizou dez geradores de energia para o evento, mas, até que eles sejam ligados e entrem em pleno funcionamento, leva por volta de dez minutos. A primeira vez que acabou a luz, segundo relatos de campuseiros, foi às 3h de terça-feira, mas ela foi retomada rapidamente. No mesmo dia, por volta das 18h, ela acabou novamente e levou quase uma hora para voltar.

A Polícia Militar chegou a ser chamada para evitar furtos e tumulto, mas os milhares de participantes, embora tensos, não criaram pânico. Quem estava dentro da Arena, onde acontecem as palestras e ficam os equipamentos dos campuseiros e a máquina de raio-X (para fazer a revista de quem entra e sai do recinto), não pôde se retirar. E quem estava fora, não podia entrar.

Hoje, uma tempestade caiu na zona sul, onde está o Centro de Convenções Imigrantes - local da Campus Party - e, segundo os organizadores, foi a mais forte até agora. O vento era tão intenso que, mesmo estando dentro da Arena, gotas de chuva vieram parar no monitor do notebook da reportagem do Guia da Semana. Uma grande queda dágua foi vista caindo na área do camping. Mais uma vez a energia foi cortada, mas rapidamente restabelecida. E, nos momentos de apagão, os participantes não se abateram. Com seus notebooks sobre suas cabeças, eles caminhavam pelos corredores e mostravam frases escritas nos seus monitores. "2012 está próximo", era uma delas.

Atualizado em 6 Set 2011.