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A família é um grupo unido por múltiplas relações de afetividade e apoio, com ou sem consangüinidade. Nesse contexto surge o papel dos avós, que desde os tempos mais remotos, têm participado do grupo como transmissores de conhecimento, sabedoria, memória, mimos e respeito.
Mudanças como o papel da mulher no mercado de trabalho, aumento do número de separações, novos relacionamentos e configurações familiares, são inerentes à vida moderna e têm propiciado um espaço maior aos avós como provedores econômicos e apoiadores sócio-afetivos.
A imagem dos avós de décadas passadas, na cadeira de balanço, significando apenas referência e cuidados, está cada vez mais superada.
Hoje, além de mais "jovens" (pois se sentem mais dispostos e participativos), os avós integram uma nova "força-tarefa" e ganharam uma grande participação no dia-a-dia das ocupadas mães atuais. Contribuem, de forma efetiva, no acompanhamento direto da formação e educação de seus netos, o que ocasionou uma modificação nos papéis sociais.
Os meninos de hoje em dia, (geração do fast food e do "tudo para ontem") precisam muitas vezes modificar esse tempo e exercitar a paciência. Eles têm que se "plugar" no avô...
Muito salutar, que dentro do ambiente familiar, possam ser cultivadas e incentivadas atitudes de solidariedade, afetividade e apoio sócio-psicológico entre as duas gerações.
Assim, a rede de suporte com certeza se solidificará cada vez mais. É fundamental que a família se reorganize, levando em consideração as necessidades de seus membros, advindas da presença dos mais experientes no seu convívio. Todas as gerações ainda têm muito que aprender com isso.
Quem é a colunista: Maria Angelina Franceschini Brandão.
O que faz: Diretora da Prima Escola Montessori de São Paulo.
Pecado gastronômico: Doce de abódora da Alaíde.
Melhor lugar do Brasil: Guaecá - São Sebastião.
Como falar com ela: ou [email protected]
Atualizado em 6 Set 2011.
