![]() |
www.institutodacoluna.com.br |
O excesso de dor nas costas enfrentado por algumas crianças pode estar associado à escoliose. A doença costuma aparecer durante a infância e é um desvio da coluna vertebral, que acontece ou para a direita ou esquerda, formando uma espécie de "S". Essa deformidade, dependendo de determinados graus, provoca um incômodo forte e se não tratada pode comprometer as funções cardiopulmonares e, em casos muito especiais, até atingir o sistema nervoso e causar paralisia nos membros inferiores.
Para evitar a progressão da escoliose é necessário manter um acompanhamento ortopédico desde que o bebê nasce. O ortopedista Cláudio Vilela Pedra do Centro Ortopédico Orto-Plus do Rio de Janeiro explica que existe uma diferença entre os problemas de coluna posturais considerados comuns e a escoliose: "A assimetria dos ombros, costas e cinturas, por exemplo, que são problemas muito enfrentados por crianças no dia-a-dia podem ser corrigidos espontaneamente, ou seja, sem tratamento. É doença quando esses esforços para corrigir o problema não fazem efeito".
Tipos de escoliose
![]() |
institutodacoluna.com.br |
A escoliose congênita, a mais comum, pode-se dizer que é uma má formação vertebral. Ela pode ser detectada logo que o bebê nasce. O ortopedista Miguel Akkari, membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia Pediátrica esclarece que na pré-adolescência essa escoliose pode comprometer a criança em desenvolvimento por isso o acompanhamento médico é fundamental.
![]() |
www.institutodacoluna.com.br |
O doutor Miguel explica que a seqüência de tratamentos depende da deformidade de cada criança. Para isso, é preciso uma observação clínica. "A escoliose é tratada desde um grau leve. O tratamento mais comum é o uso de coletes que é um aparelho de contenção. Ele previne o aumento das curvas e promove o alinhamento da coluna. Se o uso de coletes não adiantar e o problema persistir, é necessário optar pela cirurgia da coluna vertebral".
A criança pode ser submetida à cirurgia em qualquer idade de acordo com a gravidade da doença. A fisioterapia e a prática da natação são também indicadas pela maioria dos especialistas quando a criança sofre da doença. Isso se ela não for progressiva.
![]() |
sxc.hu |
Acompanhe o procedimento 1º passo - Coloque a criança em pé, de costas para você. Peça para ela juntar os pés e se inclinar para frente, com os braços soltos ao longo do corpo. Observe atentamente a simetria dos dois lados das costas: ambos devem ter a mesma altura, tanto na lombar como na torácica. Se um dos lados for mais alto que o outro, a diferença pode ser indício de uma escoliose em formação. A criança com má formação congênita terá dificuldade em se inclinar para frente na posição indicada. 2º passo - Ainda com a criança de pé, peça que estique os braços em sua direção e verifique se os membros superiores têm o mesmo comprimento e formato. Observe também se os ombros são simétricos 3º passo - Com a criança de pé, avalie a coluna na lateral, assim é possível ter uma visão geral da coluna, que deve ter leve formato em "s". Se houver alteração, será detectada de imediato. 4º passo - Deite a criança de bruços e peça para ela entrelaçar as mãos na altura da nuca. Levante suas pernas levemente para trás, imitando o movimento de uma gangorra. Assim, é possível verificar se a coluna está plana. Corcovas nas laterais podem ser sinal de cifose. 5º passo - Ainda com a criança deitada, junte suas pernas e veja se são do mesmo comprimento. Veja também se os pés têm o mesmo tamanho e formato. |
Atualizado em 1 Dez 2011.