Guia da Semana

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Paqueras durante o colégio sempre existiram. Rola aquela troca de olhares, os comentários com as amigas sobre o carinha mais gato da turma e quem está te dando bola. Marcam uma festa do pessoal da sala e ele está lá. E aí surgem muitas dúvidas: será que ele vai chegar em mim ou não vai? Será que ele só está de brincadeira e está me fazendo de boba? O que eu faço?

Até que você resolve deixar a vergonha e a insegurança de lado e toma o primeiro passo chegando nele. Espera aí! Isso não teria que ser ao contrário? Não é o garoto que chega e pede parar ficar com a garota? No tempo da sua mãe até podia ser, mas hoje há meninas que tomam a iniciativa e chegam no 'prete'. Acha que isso não existe? Duas adolescentes fizeram isso e tiveram sorte no final. Veja as histórias.

Festa do colégio

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Ana Carolina*, de15 anos, foi a uma festa que sua escola promove todo mês. Lá ela viu o seu paquera e, lógico, a troca de olhares foi inevitável, porém, ele não tomava nenhuma atitude. "Ficamos trocando olhares, só que ele não vinha falar comigo. Como ele era bonitinho, resolvi tomar a atitude, porque se eu não fizesse isso, acredito que não teria rolado nada. Talvez ele tivesse um pouco de vergonha. Começamos a conversar a respeito de vários assuntos, até que a gente se beijou e foi muito bom", conta a estudante.

Ela acha que a única tática que existe quando se toma esse tipo de atitude é ser simpática e saber qual o assunto conversar na hora que chega no garoto. E o melhor: não se arrepender de nada do que fez em nenhum instante. "Ganhei muito com essa experiência e vivi na pele como realmente é chegar em alguém. É um pouco difícil e eu admiro a coragem dos meninos".

Essa atitude ainda provocou certa admiração entre suas amigas: "Acharam que eu fui muito corajosa, mas elas tem vergonha e preferem que o garoto tome a atitude, porque poderiam passar por momentos constrangedores", completa.

O mesmo objetivo

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A estudante de 16 anos, Natália*, estava com uma amiga em uma baladinha quando as duas se interessaram pelo mesmo garoto. Como ele estava conversando com os amigos, nem deu muita atenção para as duas. Então ambas resolveram ir juntas até ele e chamá-lo para conversar. "Falamos algumas coisas engraçadinhas e, no meio disso tudo, sem perceber, ele estava segurando a minha mão, mas não chegou em mim de fato. Então, resolvi tomar a iniciativa e o beijei, pois vi que ele estava interessado em mim", conta.

Quanto à amiga que também estava junto, "ela teve azar", diz Natália, que foi simpática e se comportou da melhor maneira possível para conquistar o garoto. Ela brinca que "do mesmo jeito que nós procuramos os meninos, suponho que eles procurem por uma pessoa que saiba conversar, se mostre madura e confiante e, ao mesmo tempo, fofa e delicada, mas que também deixe no ar um pouco de mistério".

A vantagem que a estudante tirou disso tudo foi que, depois desse primeiro encontro, eles ficaram ainda algumas vezes. "Minhas amigas não acreditaram que eu fiz isso e que deu tudo incrivelmente certo, porque ficamos várias vezes depois dessa balada. E isso aconteceu, porque percebi que o menino estava interessado também, pois se ele não tivesse se mostrado atraído, acho que não teria dado continuidade", finaliza.


*os nomes foram mudados a pedido das fontes.

Atualizado em 6 Set 2011.