Por Larissa Coldibeli

Mas antes de chegar às rádios e aos palcos, essa inglesa de apenas 21 anos precisou de um empurrãozinho da internet para conseguir seu espaço. Disponibilizou quatro músicas numa página do My Space: além de Smile, colocou as também vibrantes LDN, Knock´em Out e Littlest Things. Em pouco tempo, elas já haviam sido tocadas mais de um milhão de vezes.

Em suas músicas, ela fala de corações partidos, brigas, paqueras mas também de viciados, prostitutas e ladrões. Os moralistas de plantão criticam o uso de palavrões por causa do público infantil, mas ela não se intimida e acha que as crianças não devem ser poupadas da dura realidade da vida.

Lily não toca nenhum instrumento, por isso dá atenção redobrada às letras. Fala sobre o que acontece a sua volta, expressa o que está sentindo. Começou a escrever há quase três anos, usando a música como válvula de escape. Muito sozinha, ela nunca teve tempo de fazer amizades duradouras, pois trocou de escola nada menos que 13 vezes.

E, ao que tudo indica, mesmo com a fama, sua solidão não vai diminuir. Lily teve que terminar com o namorado que não lidava muito bem com seu sucesso (tomara que ela não seja realmente tão vingativa quanto no clipe de Smile!). As alfinetadas constantes em bandas de rock e outras personalidades também já lhe rendem alguns desafetos. A cantora tem tudo para emplacar no Brasil. O disco Alright, Still foi lançado no país dia 26 de agosto e promete transformar Smile em hit do verão também por aqui.