Guia da Semana


Até os anos 60, a sociedade era patriarcal, ou seja, o homem ocupava a posição de "provedor do lar": era ele quem trabalhava para sustentar a família e quem tomava todas as decisões importantes. Já a mulher era incumbida dos cuidados com a casa e com os filhos, sendo esta considerada uma função inferior. Em geral, os homens não demonstravam seus sentimentos em relação aos filhos, pois isso era sinal de fragilidade. Eles acabavam se tornando muito ausentes, e sua participação na educação dos pequenos se limitava apenas a dar ordens e impor disciplina.

Hoje em dia, felizmente, essa realidade mudou. O homem percebeu que criar vínculos afetivos fortes com seus filhos é extremamente positivo, não só para as crianças como para eles mesmos. Essa mudança se deve, entre outros fatores, à redefinição do papel do homem e da mulher em todos os setores da sociedade, que teve início a partir da luta feminina por direitos iguais aos dos homens e da entrada da mulher no mercado de trabalho.

Os pais de hoje choram no dia do parto de seus filhos, ajudam a trocar fralda, contam histórias, brincam, participam da escolha da escola e se emocionam com cada pequena conquista das crianças. E fazem isso sem nenhum constrangimento, sem achar que estão perdendo sua masculinidade. É claro que muitos homens ainda mantêm certa distância dos filhos, principalmente os que foram criados em um ambiente machista, mas isso já não é a regra geral - e sim a exceção.

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Atualizado em 6 Set 2011.