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Se, por um lado, saber nadar ajuda a passar segurança para a criança e para os pais, por outro, pode facilitar para que os filhos ultrapassem os limites de segurança. Por isso, o Guia da Semana listou alguns cuidados a serem tomados na praia, na piscina e na banheira.
Dicas Gerais:
- Não deixe que as crianças entrem na água após as refeições.
- Em caso de relâmpagos, retire as crianças da água.
- Oriente os filhos a nadarem com, no máximo, a água na altura da cintura.
- Atenção aos brinquedos que as crianças usarão na água: não devem ser perfurocortantes nem pontiagudos. Copos de vidro também devem ficar longe da brincadeira.
- A criança aprende pelo exemplo e imita o comportamento dos pais.
No mar:
- Saber nadar é a melhor forma de ficar seguro na água. Mas é preciso ter consciência de que as crianças aprendem a nadar na piscina e de que o mar é muito mais perigoso por conta das correntezas, ondas fortes e depressões.
- Bebês e crianças pequenas podem se afogar em um balde de água se caírem de cabeça dentro dele. Não deixe esses recipientes próximos deles.
- Na praia, procure locais onde haja salva-vidas e ensine a criança a respeitar a sinalização de perigo.
- Procure um lugar seguro para se instalar, longe de pedras, píeres e embarcações.
- Alerte-os quanto aos cuidados com objetos flutuantes, como pranchas e boias.
- Não confie nas boias. Elas servem como auxílio, mas não evitam afogamento.
Na piscina:
Foto: Divulgação/ Competition |
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- Oriente as crianças para não saltarem sobre os outros.
- Explique à criança que é preciso sempre verificar a profundidade antes de mergulhar.
- As crianças devem sempre estar na piscina com outras pessoas e sob a supervisão de um responsável
- Avise os filhos para obedecerem às orientações dos professores de natação e dos salva-vidas.
- Antes de liberar a criançada para a diversão, confira se não há azulejos quebrados que ofereçam risco de cortes e ferimentos.
- Oriente os pequenos a não correrem em volta da piscina. Isso facilita escorregões e quedas e pode terminar em batidas na borda da piscina.
- Oriente os filhos para não entrarem em brincadeiras perigosas, como empurrar pessoas na piscina ou afundar a cabeça na água.
Em casa:
- No banho, cuidado com sabão nos olhos e na boca.
- Confira a temperatura da água do banho com frequência.
- Supervisione o banho para evitar quedas e escorregões no banheiro, no box e na banheira.
- Para crianças que não sabem nadar, a medida da água em bacias e banheiras não deve encobri-la quando deitada.
*Fontes: Alfredo José Ferreira Neto, fisioterapeuta e especialista em hidroterapia; Katia Silvestre Mastrangelo, pedagoga e psicopedagoga, voluntária do Nani (Núcleo de Atendimento Neuropsicológico Infantil) da Unifesp; Luciene Paulino Tognetta, doutora em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano e pesquisadora do GEPEM (Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Moral - Unicamp/ Unesp), e Thiago Lopes, professor do Departamento de Natação da Academia Competition.
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Atualizado em 6 Set 2011.