Divulgação: Conrad Editora |
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Belas mulheres exibem suas sinuosas curvas em posições sensuais. Os traços finos e bem delineados demarcam uma fantasia realizada através da utilização de linhas e cores, impressa no papel que separa o mundo das histórias em quadrinhos eróticas da realidade. Contos que deixam os leitores embriagados, seduzidos e apaixonados, são expelidos com delicadeza em suas mentes, os guiando de maneira suave até a profundidade da trama, repleto de casos amoroso e momentos sublimes de êxtase, a arder no fogo dos amantes.
Misturados em enredos históricos, encharcados de impossíveis romances, ou abordando as mais íntimas aventuras vivenciadas em um cotidiano frenético dos tempos modernos, a arte seqüencial do gênero fascina o público pelo requinte da narrativa utilizada.
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"Falar de quadrinhos eróticos significa falar de um gênero popular por si só. No Brasil, onde as publicações foram constantes desde os anos 60, nomes como Manara, Serpieri e Crepax ficaram conhecidos e hoje são reverenciados como mestres. Não creio que estas HQs sofram mais ou menos preconceito do que outras publicações do estilo, como revistas ou livros. Se existe, trata-se do mesmo dispensado a todas as manifestações mais livres e explícitas da sexualidade", explica o editor da Conrad Editora, Alexandre Boide.
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Voyagers de plantão
Deixando a vergonha de lado e sem medo de descobrir outras facetas da arte, um crescente número de pessoas está explorando este gigantesco e sedutor universo para desvendar todos os seus mistérios. Fernanda César confessa que conheceu o gênero durante a infância, no quarto do irmão mais velho de uma amiga. Pilhas e pilhas da antiga revista Heavy Metal, destinada ao público adulto, despertaram o interesse da garota, que continua até hoje. "Fiquei completamente apaixonada pelo visual que Manara criou para sua Gullivera. A capa com a garota, que dá título a história, escondendo o sexo com um chapéu de três pontas, é simplesmente linda!"
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Glauber Gomes diz que sempre foi fã e o estilo empregado por certos autores lhe chamou a atenção, pois o trabalho de um deles lhe lembrara um de seus artistas preferidos, Luis Royo. "Se tratava de quadrinhos de tema adulto muito bem desenhados e tramas diferentes das encontradas por aí. Fui atrás de mais e a primeira que tive acesso foi Kamasutra, desenhada pelo Manara. Bom, não era a apresentação das posições como pensava, mas sim uma obra de muita qualidade".
Através da publicação de O Vampiro que Ri, de Suehiro Maruo, Jorge Miashike encontrou um mundo completamente diferente, pesado, sombrio, erótico e extremamente grotesco. "A primeira vez foi repugnante, mas depois de ler várias vezes, notei uma beleza em seu trabalho, que vai desde o cuidado de desenhar até a elaboração do enredo. São poucas as editoras que se aventuram na publicação desse tipo de material, a Conrad e a Zarabatana Books são as únicas. O público é bem restrito, não pelo conteúdo erótico, mas sim pela violência extrema. Não é ideal que se leia no ônibus ou outros locais com muito movimento", conclui.
Conheça e veja as obras dos principais artistas!
Colaboração:
www.conradeditora.com.br
Atualizado em 1 Dez 2011.