Guia da Semana

Recentemente, a Netflix incluiu em seu catálogo o filme "A Mulher Mais Odiada dos Estados Unidos", que conta a história da polêmica Madalyn Murray O'Hair, fundadora da organização "Ateístas da América". O longa tenso e empolgante mostra a ascensão, o sequestro e a queda de uma figura intensa que foi vilã para alguns e heroína para outros.

A produção é original Netflix e tem movimentado a crítica tanto em relação ao longa, quanto sobre o papel da protagonista. Pensando nisso, o Guia da Semana lista 4 bons motivos pelos quais você precisa assisti-lo. Confira:


UMA HISTÓRIA REAL

A história é baseada em fatos reais e se passa em 1950, quando Madalyn Murray O’Hair militou em favor da causa ateísta - inicialmente defendendo que seu filho não precisava comparecer nas preces da escola -, tornando-se odiada por muitos cristãos. Em um salto no tempo, o filme vai para 1995, quando foi sequestrada junto de seu segundo filho e sua neta.


MADALYN MURRAY O'HAIR


Divulgação

Para quem não conhece, Madalyn foi a criadora da associação Ateus Americanos. Antes disso, foi responsável por entrar com uma ação judicial na Suprema Corte para retirar a oração matinal e a leitura da Bíblia das escolas, em 1963, com o objetivo de proteger a 1ª Emenda à Constituição dos EUA, que garante a liberdade de crença e religião.

Mãe solteira do primeiro filho, ambos estiveram em um protesto de negros contra a segregação e, durante uma reclamação de Madalyn, o filho disse: "Você sempre diz o que há de errado com as pessoas, mas nunca faz nada a respeito. Você só reclama”. A partir disso, a trama se desenrola de forma envolvente e extremamente sedutora.


ELENCO E QUESTÕES RELIGIOSAS

Melissa Leo, Josh Lucas, Michael Chernus, Vincent Kartheiser, Adam Scott e Juno Temple dão um show de atuação em papéis minuciosos e certeiros. Além disso, o longa traz uma importante questão religiosa, como a posição de um estado laico e o próprio papel dúbio de Madalyn, que se preocupa com causas, mas faz um teatro religioso sem ética; acolhe funcionários do trabalho e ao mesmo tempo os expõe; defende uma militância, mas beneficia-se ilicitamente da organização.


TRAILER

Atualizado em 8 Jun 2018.