Guia da Semana

A televisão brasileira é muito conhecida por suas novelas, mas também lançou várias séries de sucesso nos últimos anos. Vale a pena conferir comédias que viraram clássicos como A Grande Família e Sai de Baixo, além de produções dramáticas como Sessão de Terapia e Cidade dos Homens.

+ Conheça "A Teia", nova série policial da Globo
+ Séries inglesas que você precisa conhecer
+ Veja uma prévia da 4ª temporada de Game of Thrones

Comédias não faltam na lista de melhores séries nacionais, afinal quem não se lembra do casal Ruy e vani em Os Normais e da dupla Marinete e Solineuza em A Diarista? Mas a televisão brasileria também tratou de mistérios, com os casos de Plantão de Polícia e as enrascadas em que Pedro e Bino se metiam em Carga Pesada.

Para relembrar ou conhecer as principais produções nacionais, confira uma seleção com as melhores séries brasileiras de todos os tempos:

A Grande Família

Com 13 temporadas, a comédia sobre a família Silva é a mais longa série de televisão brasileira. A história da sitcom começou em 1972, com a série original, e voltou em 2001, permanecendo no ar até hoje, na Globo. Em todos estes anos, foram muitas histórias no subúrbio carioca envolvendo o Lineu, Dona Nenê, Agostinho, Bebel, Tuco e outros personagens que foram aparecendo e deixando a trama. O sucesso da série rendeu inclusive um longa, A Grande Família: O Filme, lançado em 2007.

Os Normais

Outro grande sucesso cômico foi protagonizado pelo casal nada normal Rui e Vani, vividos por Luiz Fernando Guimarães e Fernanda Torres. Criada por Alexandre Machado e Fernanda Young, a série foi ao ar de 2001 a 2003, e trazia os problemas cotidianos dos noivos. É possível rever os episódios no canal Viva, na TV por assinatura. Após o término da trama, o seriado ganhou dois filmes, Os Normais - O Filme, em 2003, e Os Normais 2 - A noite mais maluca de todas, em 2009.

Carga Pesada

"É uma cilada, Bino!" Quem já viu a série, certamente lembra de Pedro repetindo essa frase para o companheiro de estrada. Protagonizada por Stenio Garcia e Antonio Fagundes, a atração mostrava a vida de dois caminhoneiros pelas estradas brasileiras, se envolvendo em todo o tipo de situações, de romances a enrascadas. A série foi exibida de 1979 a 1981 e voltou a programação em 2003, permanecendo até 2008.

Sessão de Terapia

A versão brasileira da série israelense Be Tipul mantém o mesmo formato que já foi repetido também nos Estados Unidos, com o In Treatment. Com direção de Selton Mello (O Palhaço), o drama mostra o dia a dia do psicoterapeuta Theo (Zécarlos Machado) e mostra sua relação com os pacientes. Com episódios diários, o público acompanha a evolução do tratamendo de um paciente a cada dia da semana. A atração estreou em 2012 e está em sua terceira temporada na GNT.

Cidade dos homens

Ambientada nas favelas do Rio de Janeiro, a série que contou a história dos amigos Acerola (Douglas Silva) e Laranjinha (Darlan Cunha) teve quatro temporadas, de 2002 a 2005. A ideia da série veio depois de um especial baseado na obra Cidade de Deus, de Paulo Lins, seguido do filme homônimo, em 2002, dirigido por Fernando Meirelles. A produção trouxe à tona temas como tráfico de drogas, violência urbana, dificuldades financeiras e a cultura das favelas.

Sai de Baixo

Gravada no palco do teatro Procópio Ferreira de 1996 a 2002, a sitcom criada por Luis Gustavo e Daniel Filho foi outro grande sucesso da Globo. Com Miguel Falabella, Aracy Balabanian, Luiz Gustavo e Marisa Orth o humorístico entrou para a história da televisão brasileira, com os bordões de Caco Antibes e de Magda. Em 2013, depois de dez anos fora do ar, a série ganhou quatro novos episódios, em uma comemoração do canal Viva.

A Diarista

O que começou em 2003 como um especial de fim de ano, acabou virando série e ganhando quatro temporadas e então foi cancelada por problemas de saúde da protagonista Cláudia Rodriques. O seriado cômico contava a história da diarista Marinete, que a cada dia trabalhava em uma casa diferente, limpando e se metendo em confusões. Sempre ao seu lado, estava a fiel escudeira Solineuza (Dira Paes) - a poia, as amigas Dalila (Cláudia Mello) e Ipanema (Helena Fernandes) e o chefe Figueirinha (Sérgio Loroza), que comandava a agência "Dia a Dia Diarista" e só metia Marinete em roubadas.

Armação Ilimitada

Muita ação e aventura permeavam a série adolescente que se passava na Zona Sul do Rio de Janeiro. O seriado, que foi ao ar entre 1985 e 1988, se concentrava nos amigos Juba (Kadu Moliterno) e Lula (André de Biase), que comandavam a empresa Armação Ilimitada - cujos serviços iam desde competições esportivas até dublês de filmes de ação -, e Zelda (Andréa Beltrão), que formava um triângulo amoroso com os dois.

Plantão de Polícia

A série exibida de 1979 a 1981 trazia a rotina das coberturas policiais do Rio de Janeiro no jornal fictício Folha Popular. Pena (hugo Caravana), um jornalista autodidata, era encarregado da editoria de polícia e ia atrás de situações perigosas e lugares suspeitos, para conseguir suas pautas. Na redação ainda trabalhavam o cético editor Serra (Marcos Paulo) a repórter jovem e rica Bebel (Denise Bandeira) e o fotógrafo Bezerra (Lutero Luiz).

Pedro & Bianca

A série jovem produzida pela TV Cultura, conta a história de dois irmãos gêmeos de 15 anos que, através de suas histórias cotidianas, retratam os conflitos típicos da fase pré-vida adulta. Temas como o amor, os estudos, as drogas e a busca pelo primeiro trabalho são vividos e discutidos pelos irmãos. Recentemente a produção foi premiada com o Emmy Kids Internacional, como a melhor série de 2013.

Confissões de Adolescente

A série exibida na TV Cultura entre 1994 e 1996 também tratava do público jovem. O programa produzido por Daniel Filho se originou de uma peça de teatro, que, por sua vez, foram inspirados nos diários da atriz Maria Mariana. Os episódios retratavam as histórias cotidianas e os conflitos de quatro jovens irmãs no Rio de Janeiro, vividas por Maria Mariana, Georgiana Góes, Daniele Valente e Deborah Secco. Em 2013, a série ganhou uma adaptação contemporânea para o cinema.

Alô, Doçura!

A primeira sitcom brasileira não poderia faltar nesta lista. Exibida de 1953 a 1964, na TV Tupi, a série protagonizada pelos atores Eva Wilma e John Herbert, seguia os moldes do programa norte-americano, I Love Lucy. Com texto de Cassiano Gabus Mendes, a atração era encenada em um teatro e transmitida ao vivo.

Adorável Psicose

Criada, escrita e estrelada por Natalia Klein a série, que estreou em 2010 no canal Multishow, já está em sua quinta temporada. O programa mostra os dilemas cotidianos de Natália, uma jovem solteira que não tem reações normais para as situações do dia a dia. Ela faz tratamento com uma psicanalista, a Dra. Frida, e vê nos dois melhores amigos, Carol (Carol Portes) e Diogo (Raoni Seixas), seu porto seguro.

Malu Mulher

Um seriado dramático e marcante, Malu Mulher, criado e dirigido por Daniel Filho, ficou conhecido por levar temas polêmicos à TV. Com Malu (Regina Duarte) como peça central da trama, a atração discutia, por meio da independência conquistada por uma mulher, separação, aborto, orgasmo e virgindade. A série foi exibida na Globo de 1979 a 1980 e recebeu diversos prêmios na época.

Amores Roubados

A série se passa no nordeste brasileiro e tem direção geral de José Luiz Villamarim. Na trama, o personagem de Cauã Reymond, Leandro, se envolverá com três mulheres. São elas: Isabel (Patrícia Pillar), Antônia (Isis Valverde), que na história são mãe e filha, e ainda Celeste, personagem de Dira Paes.

A Teia

A série policial é recheada de muita ação. Inspirada na rotina de investigações criminais, a trama tem como personagem central o delegado Jorge Macedo, vivido por João Miguel. O seriado tem autoria de Carolina Kotscho e Bráulio Mantovani e direção de Rogério Gomes.

Dupla Identidade

A produção, escrita por Glória Perez, retrata a vida do serial killer Edu (Bruno Gagliasso) e todo o trabalho da polícia para colocar este homem sagaz e inteligente atrás das grades.

Por Luísa Venter

Atualizado em 28 Abr 2015.