A Activision anunciou nesta quarta-feira, 10, que após um atraso recente, a quarta temporada de Call of Duty: Modern Warfare e Warzone começará na madrugada do dia 11 de junho, às 3 horas no horário de Brasília, para PC, Xbox One e PlayStation 4. Além disso, a Infinity Ward confirmou a informação de que a data original foi adiada em resposta aos protestos globais após a morte de George Floyd.

O Twitter de Call of Duty postou anteriormente uma mensagem informando que “não era o momento” para lançar a nova temporada. E que “moveria os lançamentos das atualizações para datas posteriores. Em conclusão, eles alegaram que aquele era “o momento para aqueles que defendem igualdade, justiça e mudança sejam vistos e ouvidos”.

O que esperar da nova temporada?

Ainda não foram divulgados muitos detalhes sobre o novo Passe de Batalha. Contudo, é possível perceber que o Capitão Price será um novo operador jogável. Possivelmente, ele será liberado para quem adquirir o passe. Isso aconteceu com quem adquiriu o passe da segunda temporada, recebendo o operador Ghost, também disponibilizado para quem adquiriu Call of Duty: Modern Warfare 2 Remastered Edition.

Entre os outros personagens jogáveis, é possível ver Gaz, persente na campanha de Modern Warfare. Ele aparece próximo ao final do teaser. Por fim, é possível ver também que novas armas serão acrescentadas ao vasto arsenal do game. Os modelos Vector e Galil são os mais cogitados. Confira o trailer abaixo:

Maiores cuidados nos servidores de Call of Duty e tributo ao Black Lives Matter

Call of Duty também se comprometeu a proibir nomes racistas de seus modos on-line. Além disso, adicionou uma atualização que solicita uma mensagem de Black Lives Matter para cada jogador enquanto eles acessam Modern Warfare e Warzone. O game foi um dos vários que atrasaram eventos programados ou fizeram tributos ao movimento Black Lives Matter.

Novamente, o Pizza Fria repudia qualquer forma de violência e discriminação por cor, gênero e classe social. Entendemos que o universo gamer é muitas vezes tóxico. Contudo, sabemos a importância de ter um posicionamento à altura daquele que nós, como veículo de mídia, devemos ter em momentos como este. Todas as vidas importam e nós não vamos nos calar diante de atrocidades como as sofridas pelo jovem brasileiro João Pedro e do americano George Floyd.