Guia da Semana

Este evento terminou

Pretende ser uma obra de metalinguagem, que expõe a sua pesquisa de movimentos e fala dela mesma e dos processos de pesquisa que adota. A obra discute e questiona o fazer artístico, fala de liberdade, brinca com a percepção do público. O objetivo é criar uma atmosfera misteriosa que, ao longo da obra, vai sendo revelada. É a quinta obra criada pela dupla, que iniciou a sua parceria em 2000, no universo das danças populares.

Desde então, Ângelo e Ana Catarina vêm desenvolvendo experimentações com modos de combinar os movimentos de diversas danças brasileiras, a técnica do balé clássico e a dança contemporânea. A pesquisa de linguagem para a criação coreográfica desta obra foi feita através de 1800 fotos dos processos de pesquisa da dupla que resultaram nas obras do seu repertório. São imagens de Somtir (2003), Outras Formas (2004), Como? (2005) e Clandestino (2006), que foram tratadas em um processo de colagem que reciclou os materiais originais destas coreografias.

Sobre a dupla

Ângelo Madureira , membro da família Madureira, tradicional família de artistas de Recife, Pernambuco, iniciou sua formação em dança aos três anos, na vivência do dia-a-dia com os artistas populares e com sua família. Durante 7 anos foi solista do Balé Popular do Recife, participando de turnês pelo Brasil, Estados Unidos, França, Holanda, Bélgica e Canadá, entre outros. Em 1995, assumiu a direção e a coreografia do Balé Popular do Recife. Em 1997, foi convidado a ingressar na Cia. Teatro XPTO, em São Paulo, onde participou como intérprete e coreógrafo de Buster, O Enigma do Minotauro, Coquetel Clown e Além do Abismo. Em 1998, ganhou a Bolsa de Pesquisa Rede Stagium, com a qual produziu seu primeiro solo, Delírio.

Ana Catarina Vieira iniciou seu percurso em dança aos oito anos de idade. Estudou o método Vaganova com Sacha Svetloff, responsável por sua formação artística, e dedicou-se também ao condicionamento físico e à ginástica olímpica. Andrei Koudelin e Boris Storojkov também foram seus professores. Formou-se em Danças Populares Brasileiras com Ângelo Madureira e em Danças dos Orixás com Armando Vallado. Em 1998, foi convidada a fazer parte da Cia Cisne Negro, onde permaneceu por cinco anos e atuou como solista, se apresentando nas principais cidades brasileiras e em países como a Argentina, Alemanha, Estados Unidos e Chile. Trabalhou com coreógrafos como Patrick Delcroix, Mark Baldwin, Itzik Galili, e Marc de Graef, dentre outros.

Sobre o evento

O Festival Palco Giratório Sesc/Poa em sua quarta edição leva aos palcos da capital gaúcha 44 espetáculos apresentados por 33 grupos de diferentes Estados. O diferencial deste ano é a diversidade de locais nos quais as peças serão apresentadas: teatros, parques, praças e espaços da periferia. Nomes como Sergio Britto e Luiz Carlos Vasconcelos são presenças de destaque no evento. Além disso, grupos renomados como o Teatro Sarcáustico (RS) e o Lume Teatro (SP) também fazem parte desta edição.

O festival tem um viés formativo e por isso conta com uma série de ações voltadas para o desenvolvimento da produção local e para o intercâmbio de experiências entre profissionais da área, críticos e público, como oficinas, palestras e workshops.

Ficha Técnica
Concepção: Ângelo Madureira e Ana Catarina Vieira
Coreografia: Ângelo Madureira e Ana Catarina Vieira
Direção: Fernando Faro
Elenco: Ana Catarina Vieira, Carolina Coelho , Ana Noronha e Ângelo Madureira
Duração: 60 minutos
Classificação: 14 anos

Mapa do local

O Nome Científico da Formiga

Data Sex 22 Mai 2009
22 de maio de 2009.

Preço(s) R$ 10 .Classe artística (R$ 5), Comerciantes (R$ 7), Comerciários (R$ 5), Estudantes (R$ 5), Idosos (R$ 5)

Horário(s) Sexta, às 20h.

Endereço
Avenida Alberto Bins, 665, 90030-140

Telefone 3211-3000