4 restaurantes em São Paulo para comer bem e ainda ajudar refugiados

Crise econômica, política e guerras fazem com que pessoas abandonem seus países de origem para buscar um recomeço em outros lugares. Mesmo que o número de refugiados que escolhem o Brasil tenha diminuído nos últimos dois anos, nós ainda somos uma opção.

Só para se ter uma ideia, em 2017, o Comitê Nacional para os Refugiados (Conare) registrou 10.418 refugiados de 80 nacionalidades vivendo no país. Essas pessoas chegam aqui e tentam reconstruir a vida, e muitas vezes abrem restaurantes para servir comidas típicas das regiões das quais vieram.

Pensando nisso, o Guia da Semana listou 4 restaurantes em São Paulo para comer bem e ajudar refugiados:

Foto: Shutterstock

Jantar dos Refugiados

Todas as terças-feiras o bar Fatiado Discos recebe o já famoso Jantar dos Refugiados. A empreitada é uma parceria do bar com a Ocupação Leila Khaled, que abriga refugiados palestinos e sírios no bairro do Glicério. Uma vez por semana é possível provar diferentes opções de comidas típicas preparadas por essas pessoas e ainda ajudá-las a se manter aqui.

Endereço: Avenida Professor Alfonso Bovero, 382 - Perdizes.

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Al Janiah

Este restaurante fica no Bixiga e é comandando por refugiados palestinos que, na sua maioria, vieram do campo de refugiados Yarmouk, na Síria. Está aberto desde 2016, quando ainda era um espaço ainda pequeno. A qualidade das comidas e dos drinks fez o sucesso chegar e hoje o restaurante comporta 180 pessoas sentadas.

Endereço: Rua Rui Barbosa, 269 - Bixiga.

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Talal

Durante a guerra civil da Síria, o proprietário Talal teve que sair do seu país. Chegou ao Brasil em 2013 e conseguiu abrir o restaurante com ajuda de financiamento coletivo na internet. Hoje, a casa oferece opções típicas como arroz sírio, quibes, esfihas e limonada feita com água de rosas.

Endereço: Rua das Margaridas, 59 - Jardim das Acácias.

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Congolinária

O restaurante é comandado por Pitchou Luambo, um refugiado congolês. O lugar oferece comidas típicas da República Democrática do Congo que são, em sua maioria, opções veganas, pois os congoleses não comem comida de origem animal durante o dia a dia.

Endereço: Avenida Professor Alfonso Bovero, 382 - Perdizes.