Produção: começa com a seleção das azeitonas, que devem ser firmes e não podem ter nenhum machucado. Depois de muito bem escolhidas, elas vão para uma espécie de tanque. Aí os frutos (polpa e semente) são prensados. A fase seguinte é a espadalagem, que nada mais é que a lenta mistura das polpas até a sua transformação em uma pasta homogênea, o que facilita a liberação de maior quantidade de azeite. Por último, a extração por prensagem ou centrifugação. Tarefa difícil, demorada e pouco rendosa, pois, para cada 5 quilos de azeitonas, se produz apenas 1 litro de azeite!
Saúde: devido ao seu elevado teor de ácidos gordos monoinsaturados (70%), o azeite ajuda a reduzir o "mau" colesterol (LDL), mantendo o nível do "bom" colesterol (HDL). A vitamina E e a provitamina A desempenham uma função antioxidante sobre as paredes das artérias, ajudando a prevenir doenças cardiovasculares como arteriosclerose, trombose, enfarte cardíaco e acidentes vasculares cerebrais. Estudos realizados com povos mediterrâneos comprovaram um índice menor de mortalidade por enfarte do miocárdio. Além disso, há pesquisas que comprovam que o consumo de azeite de oliva está diretamente ligado à redução da incidência de três tipos de câncer: o coloretal, o de mama e o de próstata.
Beleza: para as mulheres preocupadas com a aparência, o produto apresenta uma vantagem: é considerado um dos elementos que retardam o envelhecimento contribuindo, inclusive, com a maior proteção à pele. Alguns povos mediterrâneos utilizam o produto em cosméticos, como ingrediente da formulação de cremes para a pele.
Gastronomia: os especialistas reconhecem três tipos diferentes de buquê nos azeites de oliva. Cada um deles é indicado para a produção ou acompanhamento de determinados pratos. Os herbáceos vão bem com vegetais cozidos, massas, molhos encorpados e carnes de caça. Os florais e frutados são perfeitos para as carnes brancas, legumes, sobremesas e risotos. Por último, os amadeirados acompanham carnes vermelhas, saladas, queijos, alguns molhos. Na hora do preparo, os chefs indicam a utilização do azeite virgem. O extra-virgem, por sua vez, deve finalizar o prato.
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