Guia da Semana


Foto: Pizzaria Veridiana

A história da pizza começou com os gregos, que faziam uma massa à base de farinha de trigo, arroz ou grão-de-bico que depois era assada em tijolos quentes. A invenção foi parar na Itália, como um alimento dos pobres do sul do país.

Mas logo os napolitanos passaram a acrescentar molho de tomate e orégano à massa, que era dobrada ao meio e devorada como se fosse um sanduíche. Dessa forma, nascia também o calzone, que utiliza a massa da pizza recheada e dobrada feito um grande lanche. Quem tinha um pouco mais de dinheiro, colocava queijo, pedaços de lingüiça ou ovos por cima. A partir do século 16, a novidade passou a ser apreciada na corte de Nápoles.

A primeira pizza redonda foi servida em 1889 à Rainha Margherita, em Nápoles. Para homenageá-la, o pizzaiolo Rafaelle Sposito criou uma pizza usando as cores da bandeira italiana - o branco do queijo, o verde do manjericão e o vermelho do tomate. Desde então, a pizza se tornou um dos pratos mais consumidos no mundo, sendo difundida em várias culturas e países.

Amplamente difundida, a culinária italiana acabou deixando a marca de suas famosas redondas em quase todo canto do mundo. Os imigrantes italianos que chegaram ao Brasil testemunharam mudanças no prato, especialmente adaptações em relação ao gosto e aos ingredientes brasileiros. A pizza acabou se tornando também prato predileto dos paulistanos. Só para se ter uma idéia, a prefeitura da capital registra a presença de 4,5 mil pizzarias na cidade, sem contar as de esquema delivery.

Em meio à miscelânea de cores e sabores, algumas pizzarias abusam da criatividade e lançam versões exóticas: morango com chocolate, estrogonofe, batata palha e até pizza de feijoada. Vale lembrar que as redondas legitimamente italianas primam pela tradição e qualidade de suas receitas, que não parecem em nada com as esquisitices inventadas por aqui.

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Atualizado em 7 Ago 2012.