Banal

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Com texto e direção de Alessandra Colosanti, Banal trata da violência urbana no Brasil, de forma cômica e ácida, em um espetáculo que une teatro e artes visuais. A peça tem um formato que se alterna entre a videoarte e stand-up comedy. Para isso, o teatro foi transformado em uma galeria de arte, onde o público pode se acomodar em pufes para assistir a exibição.

O enredo tem como protagonista Século, um artista contemporâneo que está inaugurando a criação Banal, na qual troca pincéis e cores por pessoas; a tela pelo tempo e pelo espaço.

Nesta instalação fictícia, cinco atores, vestidos em trajes de gala e de guerra, interpretam uma burguesia decadente e sofisticada. Em cena, os personagens discorrem sobre planos, desejos, dramas, tendências do campo artístico ou banalidades.

A videoarte tem o intuito de transmitir a ideia do público e do privado. Um telão reproduz, durante a peça, cerca de dez mil fotografias que retratam ruas de diversos países, parte do acervo de Alessandra e da cineasta Mariana Kaufmann. Ao mesmo tempo, a peça traz três monitores de televisão que retratam o cotidiano de uma casa.

Ficha Técnica
Texto e direção: Alessandra Colasanti
Elenco e criação híbrida: Carol Portes, Fabrício Belsoff, Fernanda Félix, João Velho e Thiare Maia
Direção de vídeo: Alessandra Colasanti e Mariana Kaufman

Foto: André Mantelli