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O espetáculo Cabaret Luxúria, escrito por Rachel Ripani, volta a São Paulo para uma curta temporada no Teatro Viradalata. Com sessões aos sábados e domingos, a peça estreia no dia 7 de setembro e fica em cartaz até o dia 29 do mesmo mês.

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Tendo como pano de fundo um cabaré no Inferno, o texto narra as aventuras dos personagens Lilith (Paula Flaibann), a dona do bordel, Mephisto (Rubens Caribé), o cantor, gigolô, sedutor e marido de Lilith, e Justine (Rachel Ripani), uma jovem recém-chegada que acaba se envolvendo com Mephisto.

Com direção de Helen Helene, direção musical de Pedro Paulo Bogossian e arranjos de Guilherme Terra, e luz de Guilherme Bonfanti, o espetáculo tem cenários e figurinos sensuais e elegantes, criados por Theodoro Cochrane e inspirados no universo burlesco.

Em cena, 15 músicas são interpretadas ao vivo pela Banda das Perdidas, formada por cinco instrumentistas (piano, trombone, bateria, contrabaixo acústico). Além de tocar, as integrantes da banda ainda interpretam as diabinhas assistentes de Lilith.

Ao som de clássicos de Cole Porter, Gershwin e Kurt Weill mesclados a canções de Brecht e Jeff Buckley e trilhas de filmes (O Último Tango em Paris e 9 semanas e ½ de Amor), a peça se desenrola com a proposta de divertir o público. Vertidas para o português por Bruno Perillo, Let’s Misbehave (Cole Porter) foi transformada em Vamos Gozar, e Hallelujah (Jeff Bucley), vertida por Rachel Ripani, foi transformada em Aleluia.

O repertório inclui também canções como Atrás da Porta (Chico Buarque) e O Meu Sangue Ferve por Você (imortalizada na voz de Sidney Magal). Há espaço, ainda, para versões de Cláudio Botelho para Lorelai (Gershwin) e Cell Block Tango (Fred Ebb e John Kander).