Jaguar Cibernético

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O galpão do Sesc Pompeia é palco de uma tetralogia baseada em temas indígenas e que faz uma abordagem acerca da relação animais-homens-deuses. A série leva o nome de Jaguar Cibernético e contempla as peças Banquete Tupinambá, Aborígene em Metrópolis, Xamanismo The Connection e Floresta de Carbono - de Volta ao Paraíso Perdido.

As montagens, criadas e dirigidas pelo autor amazonense Francisco Carlos, apresentam elementos da cultura Tupinambá e Kamayurá, como o conflito das tribos com os brancos, os rituais e as religiões. As narrativas abordam ainda uma fusão da cultura grega com a mitologia ocidental, ao destacar temas como a arquitetura das metrópoles, a sexualidade, o cinema contemporâneo e as lutas de classe.

Todas as peças fazem parte do ciclo Pensamento Selvagem - um dos blocos temáticos em que está dividida a obra do autor - e embora sejam encenados de dois em dois, os espetáculos são autônomos. A Tetralogia Canibal (como é chamada) será apresentada até 13 agosto, nos seguintes horários:

Quarta e sexta, 20h.
Peça 1: Banquete Tupinambá
Peça 2: Aborígene em Metrópolis (foto)

Quinta e sábado, 20h.
Peça 3: Xamanismo The Connection
Peça 4: Floresta de Carbono - de Volta ao Paraíso Perdido

Ficha Técnica
Texto, encenação e direção geral: Francisco Carlos
Elenco: Bernardo Fonseca Machado, Carol Gonzalez, Daniel Morozetti, Diogo Moura, Eros Valério, Hércules Morais, Júlio Machado, Kiko Pissolato, Luciana Canton, Mauro Schames, Paulo Gaeta, Ondina Clais, Roberto Borenstein, Rodrigo Audi, Tarina Quelho e Thiago Brito
Direção de arte: Clissia Morais
Cenografia: Miguel Aflalo
Orientação de Língua Tupi: Eduardo Navarro
Figurinos: Alex Kazuo e Clissia Morais
Cenotécnia: Mateus Fiorentino/ Neilton Alves
Muralista: Raul Zito
Iluminação: Karine Spuri/ Gigante Cesar
Programação visual: Jo Fevereiro
Visagismo: Thiago Gomes
Produção executiva: Rosário Dmitruk

Foto: Divulgação/ Miguel Aflalo