Otimismo

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Cândido ou o otimismo, uma das obras principais de Voltaire, foi escrito em três dias. Conta com otimismo cínico a história de um simples rapaz, filho de um barão. Seu tutor, Pangloss, inverte a lei da causalidade ao defender a idéia de que tudo no mundo é criado com seu devido fim, afirmando que o mundo catastrófico onde vivemos é o melhor dos mundos e que, portanto, é preciso dizer sempre que tudo está o melhor possível.

No livro, Voltaire critica a teologia medieval e o otimismo de Leibniz, que diz ser esse o melhor dos mundos possíveis. "Se esse é o melhor dos mundos possíveis, por que existem tantos males e injurias?" Replica o protagonista Cândido. Apesar disso, o mal, para Voltaire, não é metafísico, mas sim social. Deve-se superá-lo com o trabalho e com a razão. O homem deve estar sempre ocupado, para não ficar doente e morrer. E é assim que termina a trajetória de Cândido, descansando e comendo pistaches em uma pequena granja. Sem grandes bens, mas feliz, cultivando sua própria horta.

FICHA TÉCNICA:
Texto: François Marie Arouet (Voltaire)
Adaptação e direção: Ralph Maizza
Elenco: Ricardo Gelli; Suzana Alves; Didio Perini; Flávia Tápias; Celso Melez; Marauê Carneiro; Mariana Blanski; Walter Figueiredo; Rui Xavier; Celso Tourinho e Ralph Maizza.
Iluminação: Celso Melez e Tiê Fabiano.
Assessoria de comunicação: Paulo Duek.
Fotos: Hévelin Gonçalves
Produção: Teatro da Curva.
Figurinos: Flávia Tápias; Mariana Blanski; Suzana Alves.
Adereços: Fabiano de Souza Ramos; Flávia Tápias e Mariana Blanski
Arte Gráfica: Rui Xavier.
Tela: Ricardo Gelli