O gato preto (Kuroneko)

(dir. Kaneto Shindô, Japão, 1968, 99’)

Em um Japão devastado pela guerra, um demônio assombra o Portão do Rajomon, rasgando a garganta dos samurais que se aventuram dentro do bosque. Um herói de guerra é enviado para confrontar o espírito, mas o que ele encontra são duas lindas mulheres, que se parecem muito com suas finadas mãe e esposa. Tanto uma arrepiante história de fantasmas, como uma reflexão sobre a natureza da guerra e da hipocrisia social, Kuroneko mescla visuais incríveis e uma trilha sonora evocativa com influências do teatro japonês tradicional, o que resulta em uma obra-mestra assombrosa e emocionalmente devastadora.

O chamado (Ringu)

(dir. Hideo Nakata, Japão, 1998, 96’)

Quando pistas levam Reiko a crer que a morte de sua sobrinha está conectada com uma fita amaldiçoada, que mata a todos que a assistem, a repórter decide investigar e assistir ao estranho vídeo. Com seus dias contados, Reiko começa a desvendar um mistério que vai testar todos os seus limites. O Chamado foi o filme que colocou o terror nipônico no mapa e mostrou que os japoneses são mestres na arte de produzir filmes aterrorizantes sem precisar apelar para baldes de sangue nem violência explícita.

(dir. Nobuhiko Ôbayashi, Japão, 1977, 88’)

Hausu já foi descrito como o resultado cinematográfico de uma colaboração entre Tim Burton e Dario Argento, mas a verdade é que nenhuma definição pode preparar o expectador para o turbilhão de bizarrices que mesclam terror, comédia e visuais psicodélicos desse filme. Um grupo de amigas vai passar as férias em uma casa de campo, e lá começam a experimentar uma série de eventos sobrenaturais envolvendo pianos carnívoros e gatos mal assombrados. Não existe nada parecido com Hausu na sétima arte, por isso deixe suas pré-concepções artísticas fora da sala e se prepare pra uma experiência inesquecível!