Guia da Semana

Viaduto do Chá
Nos morros próximos ao local onde hoje é o viaduto, havia plantações de chá - daí a origem do nome. Mas sua construção não foi fácil. Além de problemas financeiros, uma briga envolvendo o Barão de Tatuí e o governo adiou a sua construção. O barão tinha um sobrado que ficava na esquina da rua Líbero Badaró com a Praça do Patriarca. E ele não queria, de jeito nenhum, que sua casa fosse demolida para dar lugar ao viaduto: essa batalha durou quase dez anos: de 1879, quando o projeto foi concebido, até 1888, quando o trabalho começou. Inaugurado em 1892, cobrava-se um pedágio de três vinténs para passar por ele - e os portões que ficavam no meio do viaduto eram fechados à noite.


Rua do Sumidouro
Era lá que o bandeirante Fernão Dias Pais construiu seu sítio, no século 17. Conhecido como "caçador de esmeraldas", ele literalmente sumia por alguns períodos, enquanto se embrenhava pelo interior do Brasil em busca das tais preciosidades. Mas o nome da via, no bairro de Pinheiros, veio da localidade onde ele morreu - Arraial do Sumidouro, em Minas Gerais. Em tempo: Dias Pais nunca encontrou uma esmeralda sequer. Mas sim turmalinas, pedras semipreciosas da mesma cor.

Largo da Concórdia

Existem registros dele já do começo do século 19, quando a região onde fica o bairro do Brás começou a ser loteada. Era uma grande praça que se chamava Largo do Brás, em homenagem ao fundador da região, o português João Brás. Foi somente em 1865 que o local passou a ser chamado de Largo da Concórdia, mas o que há é uma discórdia na origem do nome do Largo. Uma delas seria uma referência à Place de la Concorde (Praça da Concórdia), em Paris. Outra possível origem é uma homenagem à cidade argentina de Concórdia, que sediou batalhões argentinos e brasileiros na Guerra do Paraguai.

Rua Verbo Divino
Nessa via, localizada em Santo Amaro, havia uma irmandade católica chamada Verbo Divino. A irmandade não existe mais, mas o prédio onde ela estava ficou em pé e hoje abriga uma escola. Há a Igreja do Verbo Divino, mas que fica na rua Alexandre Dumas, paralela à via.

Avenida da Casa Verde
No século 19, o prolífico tenente José Arouche de Toledo Rendon teve oito filhas, com os inusitados nomes de Caetana, Gertrudes, Joaquina, Pulquéria, Leocádia, Ana Teresa, Maria Rosa e Reduzinda. Ele morava em um sítio na zona norte e elas moravam em uma casa de cor verde na rua Anchieta, que fica no centro. Elas eram conhecidas como "as meninas da Casa Verde" e, quando o pai delas morreu, passaram a morar no sítio, que levou o nome de "Sítio das Meninas da Casa Verde". Mais tarde, o local ficou conhecido como "Sítio Casa Verde".

Mapa do local

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Preço(s) Gratuito.

Horário(s) Livre acesso.

Endereço
Viaduto do Chá, s/nº, Centro 01002-020