Os impecáveis trens da PeruRail chegam à estação limpíssimos e higienizados internamente.
As salas de embarque da PeruRail possuem conforto, banheiros e ótimo espaço de espera.
As impressionantes janelas gigantes do trem e do teto fazem o passageiro se sentir parte da paisagem.
O Vistadome possui acabamento impecável e as janelas panorâmicas possuem ótima vedação acústica. Sem falar nas poltronas, ultra confortáveis.
O Vistadome oferece aos passageiros um ótimo kit de snacks, com biscoitos e barra de quinoa, balas de coca e chás servidos pelo serviço de bordo. No retorno, desfiles de moda com produtos peruanos ocorrem no corredor do vagão!
A ida de Cusco a Aguas Calientes, ponto de partida para a subida de ônibus até Machu Picchu, oferece diferentes paisagens ao longo do percurso.
O trem Vistadome atravessa uma ponte sobre o rio Urubamba que, por sua vez, acompanha boa parte do trajeto até Aguas Calientes.
Os aventureiros que decidem percorrer os mais de 40 kms a pé, pela alto da cordilheira, do famoso Caminho Inca, até a entrada de Machu Picchu, possuem pontos de parada especiais. É preciso saltar do trem, atravessar a ponte metálica e lançar-se na longa caminhada, de pelo menos três dias.
O pequeno município de Águas Calientes, ponto de partida para a subida até Machu Picchu, possui restaurantes, algumas pousadas e lojinhas em um espaço limitado entre as íngremes montanhas e o rio Urubamba.
A primeira imagem da cidade perdida na cordilheira é sempre inesquecível. Ao menos é o que dizem 10 em cada 10 visitantes.
Machu Picchu era um importante centro religioso do império inca, onde viveram apenas 600 pessoas, muitos deles sacerdotes.
Muitos edifícios estão preservados ou sofreram alguma reforma para dar ao visitante a mais verossímil visão da importância de Machu Picchu.
Algumas janelas possuem forma aparentemente irregular ou estão fechadas, com pedras. Parece estranho, mas foi uma forma eficiente que os arquitetos incas encontraram de manter a estrutura em pé, já que a região sempre sofreu abalos sísmicos.
A região onde Machu Picchu foi construída é incrivelmente íngreme, cercada de impressionantes montanhas. Para os sacerdotes do império, as montanhas eram divindades ativas.
Para visitar Machu Picchu, hoje, é preciso escolher um dos roteiros pré-estabelecidos. Dois deles permitem visitar as montanhas Wayna Picchu e Inchu Picchu, para muitos a melhor vista de Machu Picchu.
Vista da cidade sagrada abaixo e da montanha Machu Picchu ao fundo, tirada a partir da montanha Huchuy Ipicchu (a pequena montanha, em quéchua), que só recentemente passou a ser oferecida na rota que leva à montanha Wayna Picchu (jovem montanha, em quéchua). Ela possui apenas 1 km e chega a 2.497 metros, enquanto a Wayna Picchu possui 2.693 metros.
Quem subir até o topo da montanha Huchuy Ipicchu, e for curioso, vai encontrar. Está quase na cor do solo, parece perdido, mas lá está: o marco geodésico de Machu Picchu! Trata-se de um ponto fixo no solo onde está gravado um código que remete à latitude e longitudes precisas do local e faz parte de um sistema global de localização. Os mapas dos GPS dos celulares agradecem.
Do alto, é possível ver, diminuta, a cidade de Águas Calientes e o rio Urubamba que serpenteia pelas montanhas da cordilheira. A densa floresta tropical do entorno dá abrigo a animais como o puma e o famoso urso de óculos, conhecido pela pelagem de cor diferente em torno dos olhos. Com sorte, é possível ver, raro, um condor gigante voando pelos céus.