Castelo dos Mouros

Outro castelo localizado na Serra de Sintra, o Castelo dos Mouros foi construído em cima de formações rochosas. Por cima de sua muralha, é possível ver uma vista maravilhosa de Sintra até o oceano atlântico.

O castelo constitui-se de uma fortificação militar que marca a presença muçulmana em Portugal, por volta do século X. Foi construído para proteger Lisboa, pois a região ficava no topo da Serra de Sintra, mais próxima ao mar. Durante as cruzadas, o castelo passou para as mãos dos cristãos e para a coroa Portuguesa.

Não é exatamente um castelo, pois não possui áreas internas, mas suas muralhas de pedra são de impressionar, além de serem verdadeiros tesouros da idade média.

Praia da Ursa

Para quem busca sair um pouco dos passeios tradicionais de Sintra e quer um contato com a natureza, a Praia da Ursa é o destino. O melhor jeito de chegar é de carro, pois ela fica mais próxima do Cabo da Roca, e distante do centro de Sintra. Após estacionar, você encontrará uma trilha para descer os rochedos e chegar na praia. Ah, e é melhor levar um tênis, pois o acesso é difícil, mas o paraíso é garantido.

Cabo da Roca

O ponto mais a ocidente da Europa, Cabo da Roca fica no extremo da Serra de Sintra. Lá está um farol e uma loja turística, mas o ponto é feito para admirar a vista do oceano. É possível chegar de carro ou de ônibus saindo do centro das cidades de Sintra e Cascais, pois é um local mais isolado.

Quinta da Regaleira

Construída entre 1904 e 1910, no período final da monarquia portuguesa, o palácio, capela e outras construções tiveram influência da arquitetura neo-manuelina e renascentista. A Quinta da Regaleira é cercada de histórias, mistérios e ocultismo.

O passeio é repleto de simbologias místicas e esotéricas, a começar pelo poço iniciático. O poço constitui de uma escada em espiral que conduz o visitante ao subterrâneo. É chamado de iniciático, pois diz a lenda que ele era usado para rituais de iniciação à maçonaria. São diversos símbolos que podem ser encontrados no local e que possuem significados que evocam os cultos místicos da maçonaria, dos templários e da Rosa Cruz.

Palácio de Penha

Bem no topo da Serra de Sintra está o Palácio Nacional de Pena, um marco da cidade. Suas cores vivas – vermelho e amarelo – chamam a atenção de longe. Em 2007, foi eleito uma das sete maravilhas de Portugal, e não é para menos.

O edifício foi projetado pelo rei D. Fernando II, no século XIX, como um exemplar da arquitetura romântica e com influências árabes, góticas e manuelinas. Foi morada de muitos reis de Portugal até ser convertido em museu, após a proclamação da República em Portugal, em 1910.

Dentro do palácio, é possível visitar diversas salas, quartos e cozinha com decoração da época. Uma verdadeira viagem no tempo.

Parque do Palácio de Pena

O Palácio de Pena fica numa área arborizada chamada de Parque do Palácio, em que, além do Palácio, é possível se encantar com outros monumentos.

São 200 hectares de um enorme jardim, com lagos, pontes, grutas, fontes e outras edificações, como o Chalé da Condessa de Edla, que foi construído para servir de local de lazer do Rei Fernando II e sua segunda esposa, Condessa de Edla.

Centro Histórico de Sintra

Aproveite o passeio para andar pelas ruas do centro histórico de Sintra. Confira o Centro interativo de Mitos e Lendas de Sintra, lá você ficará sabendo um pouco mais sobre essa cidade mágica e seus segredos. Outra dica é o NewsMuseum – se você gosta de estudar sobre mídia e jornalismo, essa é a pedida.

Não se esqueça de experimentar a ginjinha, um licor de ginja, que é uma espécie de cereja – a tradição é tomar no copo de chocolate. Também não deixe de comer os doces portugueses, como o famoso Travesseiro. Uma boa dica é visitar a pastelaria Piriquita, na frente do Palácio Nacional de Sintra.

Palácio Nacional de Sintra

Um dos mais antigos da região, o Palácio Nacional de Sintra também é ponto obrigatório. Talvez não seja o mais luxuoso, mas marca um período importante da história de Portugal: a ocupação dos mouros. Isso se traduz na decoração e arquitetura que mistura elementos árabes e portugueses. A sua construção, como os elementos portugueses, começou no século XV, porém, ela foi aproveitada de uma antiga edificação muçulmana.