Guia da Semana

Foto: Sxc.Hu


Olá! Depois da série de colunas sobre o Rio Grande do Sul, voltei para falar da minha mais recente (como se eu fizesse muitas) viagem internacional: meu destino foi o Peru.

Tudo começou quando vi o bilhete. Minha santa ignorância não conhecia a companhia aérea de El Salvador pela qual viajaríamos. Mas, uma amiga minha disse tudo: "uma experiência única. Espero".

Como era um vôo internacional, no avião havia passageiros de várias nacionalidades. E todos deram a sua contribuição para o "carnaval" que tomou conta do ambiente, como explicarei mais adiante.

Uma hora de viagem depois, as telas de LCD do avião surgiram para uma sessão de cinema. Gostaria muito de ouvir o filme se os fones de ouvido estivessem funcionando. Pedi para trocar, mas o problema era na saída de áudio que ficava na poltrona. Tudo bem, resolvi me distrair com meu MP3 mesmo.

Assim que o filme acabou, começaram a servir as refeições. As opções eram "pollo" (frango) e "pasta" (macarrão). Optei pelo frango, que vinha acompanhado de vagem e milho (clássico, hein?). Para beber, um tradicional refrigerante peruano me chamou a atenção, a Inca Kola, uma bebida fluorescente e com sabor de chiclete. As outras opções eram vinho e uísque, as preferidas pela maioria dos gringos e dos jovens que lá estavam.

Duas aeromoças provocavam comentários. Uma delas pela beleza e a outra pela falta de. Essa última recebeu o singelo apelido de "Betty, a Feia".

Passada meia hora da refeição, parece que o álcool começou a subir nos passageiros que tomaram uísque. Começou pelos jovens, que se levantaram das poltronas e começaram a andar pelo avião falando e rindo alto.

Os estrangeiros não deixaram por menos. Um grupo, do qual não consegui identificar a nacionalidade, improvisou um tambor na mesinha da poltrona à frente e começou a batucar um sambinha lá mesmo.

De repente, as luzes internas do avião se apagaram e o aviso de atar os cintos começou a piscar. Pelo microfone, ouvimos a voz de "Betty", que pediu para os passageiros se sentarem, pois iriam passar outro filme. Outra vez liguei meu MP3.

Cinco horas de vôo depois, chegamos ao aeroporto Jorge Chávez, em Lima, onde um representante da empresa que patrocinava a viagem nos esperava. Mas, aí, é história para a próxima coluna!

Até mais!

Leia as colunas anteriores de Belisa Frangione:

Massinha, cacetinho e negrinho

Uma cidade que aprecia o fumo. Sem moderação

Deu pra ti, vou para Santa Cruz do Sul


Quem é a colunista: Belisa Frangione

O que faz: jornalista

Pecado gastronômico: comida japonesa e chocolate

Melhor lugar do Brasil: São Paulo

Fale com ela: befrangione

Atualizado em 6 Set 2011.